Um policial saiu de casa com o objetivo de deixar seu filho de 3 anos na casa da avó, quando de repente sofreu um tiro enquanto conduzia seu veículo: é que ele esqueceu sua pistola Glock G21, calibre .45, no banco do fundo do carro, onde estava a criança, que acabou “brincando” com a arma e realizou um disparo que deixou seu pai sem movimento nos membros inferiores.
Uma tragédia com efeitos irreversíveis, que também acabou fazendo com que o policial fosse punido disciplinarmente pela polícia de Los Angeles, instituição em que trabalha, já que o descuido foi interpretado pela corporação como imprudência.
O policial, entretanto, resolveu ingressar com uma ação na Justiça, alegando que a pistola Glock deveria ter uma trava de segurança que impedisse que crianças de 3 anos realizassem disparos (similar às existentes nas pistolas brasileiras Taurus, próxima ao cabo da arma). Isto porque a trava de segurança da Glock é situada na tecla do gatilho, não sendo necessário portanto que o policial execute qualquer outro movimento além do acionamento da tecla para realizar o disparo (ver foto abaixo).
O que diz a defsa do policial? Que a trava do gatilho das pistolas Glock deveriam ser suficientemente resistentes à pressão exercida pelo dedo de uma criança de 3 anos. O que diz a defesa da Glock e seus engenheiros? Que caso isso ocorresse a arma perderia a rapidez e dinâmica que permite pronta respostas a possíveis ataques a policiais em trocas de tiro, por exemplo.
Independentemente dos desdobramentos da ação judicial, o certo é que crianças e armas não combinam, nunca. E você, o que acha do caso?
Fonte: Abordagem Policial (Danillo Ferreira)
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