sexta-feira, 17 de agosto de 2012

SINDESP/SE DISCUTE MEDIDAS PARA REDUZIR ÍNDICE DE ROUBO A ARMAS COM SSP.

Na próxima semana, uma comissão do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe - Sindesp/SE -, liderada pelo presidente da entidade classista, Marco Aurélio Pinheiro Tarquínio, se reunirá com o Secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloi, quando entregarão uma minuta com propostas para firmar um convênio entre a SSP e as empresas que atuam na área de segurança privada. O objetivo do convênio é traçar metas de trabalho integrado entre o setor público e privado para reduzir o índice de roubo a armas de fogo usadas pelos vigilantes.

A proposta foi apresentada pela Superintendente da Polícia Civil, Katarina Feitosa, durante reunião-almoço promovido ontem, quinta-feira, no restaurante Armazém Bacco. Durante a reunião realizada pelo Sindesp/SE, o sindicato entregou à Superintendente e ao Comandante Geral da Polícia Militar, Cel. Maurício Iunes documento com dados estatística do roubo de armas das mãos de vigilantes neste primeiro semestre de 2012.

O objetivo da reunião foi plenamente alcançado, uma vez que saímos daqui com uma nova reunião prevista para a próxima semana e tendo em vista que os nossos convidados da Polícia Civil e Militar compreendem nossa proposta e comungam com o pensamento de que precisamos unir forças entre as equipes de segurança pública e privada, para juntos melhorarmos a qualidade do serviço ofertado para a população, afirma o presidente Marco Aurélio.

Entre as propostas sugeridas durante a reunião que também contou com a presença de empresários do setor de segurança privada e do coordenador das delegacias da capital, Flávio Albuquerque e do assessor da Superintendência José Cardoso, destaque para a realização de oficinas ou workshop com o comando da PM para promover capacitação e treinamentos estratégicos para os seis mil homens que atuam no setor de segurança privada no estado.

Sabemos que segurança pública não se faz sozinho, e vislumbramos a necessidade do vigilante reconhecer que faz parte do processo de segurança como um todo. A Segurança privada sergipana tem hoje um efetivo maior que o da PM e PC, de modo que essa integração seria um grande avanço para a Segurança, defende a Superintendente da PC, que sugeriu a concentração da investigação deste tipo de delito em uma única delegacia.

Para o Comandante da PM, o Coronel Iunes, a concentração da investigação de furtos a armas de fogo dos vigilantes é um passo fundamental para se coibir esse tipo de ação, a qual ele afirma que existe a possibilidade de estar vinculado a ex-funcionários do setor privado. A centralização das investigações e queixas, o treinamento e capacitação, bem como a redução do tempo da comunicação entre o setor privado e o 190 sinalizarão um avanço para os trabalhos dos dois setores da segurança, ressalta Iunes. Ele informou ainda, que a SSP paga hoje R$ 400 para cada arma apreendida.

Fonte: Faxaju (Gilmara Almeida)

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