terça-feira, 4 de setembro de 2012

EDITORIAL.

Há muito que eu venho perguntando a mim mesmo: o que fará o sistema para evitar falta de quorum no próximo Pré-bahia? Sabia que era algo ligado à imposição do medo, sabia que não irão abrir mão do lucro fácil, dos espetáculos que enaltecem a exposição de vaidades de uma classe, muito menos iriam conceder os direitos devidos e mais que justos.

Gente, nosso país ainda vive o regime escravocrata, talvez fincado numa capital você não consiga enxergar ou ter um largo panorama do atraso em que vive o nosso povo, um povo dominado pelo jogo da alienação, distraído pelo natural drama da luta diária pela sobrevivência com um mínimo de dignidade.

Os desrespeitos diário a garantias fundamentais, o esfacelamento das instituições, a ausência do estado no "segmento prestar" levará o país de volta a uma ditadura ostensiva, já que sub-reptícia penso que já vivemos. Um ditadura civil de classe.

A justiça não é justa! Pelo contrário, aqui, acolá vemos a justiça sendo empregada como instrumento de dominação e repressão. Basta lembrar: Greve! Decretada ilegal.

Greve é ilegal, mas abandonar o serviço público, deixando os servidores sem condições de trabalha não é decretado ilegal, perseguir não é decretado ilegal.

Não adquirir o fardamento da instituição que representa o estado também não é é ilegal? E cadê o decreto?

Deixar o servidor apaniguado, não é ilegal? Ou é uma justiça de mão-única?

Não consigo compreender, o cidadão estuda, passa em um nobilíssimo concurso, mas , pela falta de ..tusss, hump, haaamp, ops. desculpem tossir, digo, "sensibilidade" (coisa que é endêmica na nossa sociedade) dobra-se aos interesses do sistema, subvertendo os lídimos fins de justiça para salvaguardar interesses menores de grupos privilegiados e de ponta da sociedade. O poder daquela gente que não sabe viver sem a maestria do mando, da ostentação, o poder perverso que nidifica o atraso coletivo, o apartheid social, e mantém de forma concentrada a riqueza que é fruto do trabalho da classe trabalhadora integralmente disponibilizados nas mãos dos privilegiados.

À custa do esfacelamento do estado, do sofrimento de alheio, retirando a paz, o ânimo de viver.

"Os homens estão loucos por dinheiro e riqueza, esquecendo-se que estão estragando o que é mais belo que é o dom da vida, de viver em comunidade, de amar o teu próximo como a si mesmo.

Tudo passa! Daqui no máximo 50 anos os opressores de agora estarão carcomido pela realidade implacável da efemeridade humana. Isto me conforta!

Eu sempre fui e serei pelo amor, por isso continuarei doando sangue em favor do próximo, ontem, hoje, amanhã e sempre. E não será uma ameaça, ainda que concretizada que irá retirar de mim este desejo de servir ao próximo.

Que a justiça não seja instrumento da opressão!

Bem aventurados os que tem fome e sede de justiça porque herdarão a terra.

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