Sargento Edgar: cofiança na justiça (Foto: Arquivo Infonet)
Conselho de Disciplina da Polícia Militar se reuniu nesta quarta-feira, 5, na sede do CPTran para ouvir duas testemunhas arroladas pela defesa do sargento Edgar Menezes, presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), acusado de incentivar a tropa a não dirigir os veículos da corporação e também a abandonar posto de trabalho durante o Pré-Caju.
O Conselho de Disciplina tem prazo até o próximo dia 18 para concluir as investigações e julgar o sargento Edgar. Em caso de condenação, o sargento Edgar Menezes corre o risco de ser expulso da corporação. Até o momento, já foram ouvidas três testemunhas, segundo informou o tenente-coronel Paulo da Silva Batista, que preside o Conselho de Disciplina.
O tenente-coronel Paulo Batista garante que o julgamento será feito com lisura e imparcialidade. “Não posso falar nada a respeito neste momento. Vamos julgar na maior lisura, analisando os depoimentos das testemunhas já ouvidas e, se for preciso ouvir outras, nós vamos ouvir. Tudo acontecerá com imparcialidade e impessoalidade”, afirma o tenente-coronel.
Defesa
A audiência durou cerca de 2h30, momento em que foram ouvidos o capitão Samuel Barreto e o sargento Jorge Vieira, arrolados pela defesa. Ao final da audiência, o sargento Edgar Menezes conversou com o Portal Infonet e não escondeu a esperança pela absolvição. “Reconheço que o Conselho é formado por oficiais honrados e tenho certeza que a justiça será feita”, comentou o sargento. “Não cometi nenhum crime que estão me imputando”, defendeu-se.
O capitão Samuel revelou que só falou a verdade ao prestar depoimento. Ele negou o envolvimento do sargento Edgar nos crimes que o levou ao Conselho de Disciplina com base no Regulamento Disciplinar do Exército e associou as acusações a perseguições no âmbito do governo. “Não vejo aspecto para condená-lo. Mas a decisão é administrativa e o sistema fará de tudo para condená-lo devido às perseguições do governo”, comentou.
Fonte: Infonet (Cássia Santana)
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