Juíza ainda não decidiu se acata denúncias contra 200 PMs. Se acatar, aumenta o risco de diminuir ainda mais o número de policiais na rua.
Cem policiais militares podem ser expulsos por conta de estarem sendo acusados de motim, por se recusarem a dirigir viaturas que não estavam devidamente licenciadas, durante o movimento “Tolerância Zero”. Os PMs desobedeceram ordens superiores, e isso foi classificado como “insubordinação e indisciplina”, ou seja, motim.
Outros 200 PMs, também foram denunciados pelo Ministério Publico Militar, por terem doado sangue durante o Pré-Caju, só que neste caso, a denuncia embora tenha sido feita, a juíza militar ainda não decidiu se acata ou não. Se a denuncia for acatada pela juíza, esses também sentarão no banco dos réus.
Quanto aos cem militares que se recusaram a dirigir as viaturas durante o movimento, acusados de motim, alguns desses policiais já estão respondendo ao procedimento no Fórum. Vários deles já foram ouvidos, inclusive informações passadas pelo presidente da AMESE, sargento Edgard Menezes, “tanto é verdade que nossos irmãos policiais militares estão respondendo ao procedimento no Fórum. O número do processo de dois militares é 2012-20601204. Isso é apenas de dois PMs, mas existe muitos outros”, contou o presidente da AMESE, e acrescentou: “pela proporção que tomou a noticia, tentaram esconder do radialista Gilmar Carvalho. Mas está ai o número do processo que inclusive ele está sendo acusado por não dirigir a viatura irregular”, afirmou Edgard Menezes.
Hoje a policia militar de Sergipe conta com apenas 4.300 homens aptos ao trabalho, já que, todos os meses, vários deles são reformados (aposentados), outros enfrentam problemas de saúde, alem dos que tiram a folga. Como diariamente são 600 PMs que são ocupados no trabalho ostensivo, sendo condenados, o problema com a segurança publica vai se complicar, já que serão 50% do efetivo usado diariamente que deixará de trabalhar.
Alguns policiais estão assustados com o desfecho final dessa situação. Alguns policiais já estão enfrentando problemas de saúde, por conta da pressão que estão enfrentando, já que alguns respondem procedimentos quase que diariamente. Dois exemplos dessa situação, estão o presidente da ASSOMISE, major Adriano Reis, que enfrenta mais de 10 processos e em situação pior, está enfrentando o presidente da AMESE, sargento Edgard Menezes, que tem 62 processos.
Muitos policiais estão dizendo que “o problema do governo é calar os representantes de associações, mas é graças a eles que hoje temos o salário que recebemos. É graças a eles que hoje estão melhorando a nossa condição de trabalho. Hoje, nossa família também agradecem a esses homens que colocaram a cara para bater”, desabafou um soldado da policia ao afirmar que espera promoção a mais de 8 anos.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Clique no link abaixo e confira um dos processos instaurados contra os militares:
Se eu fosse um desses motoristas que estao respondendo este processo eu fazia um requerimento solicitando ao comandante da minha companhia que não me escala-se como motorista, já que na sua grande maioria os motorista da PMSE não tem as exigências que o codigo brasileiro de trânsito exige,como por exemplo ser habilitado na categoria C e ter o curso de direção de emergência e outras tantas exigências.Por isso caro companheiros motoristas se organizem e mostrem união e façam todos de uma só vez esses requerimentos,usem as mesmas armas deles usem as leis,porque tenham certeza que mesmo sendo uma ordem superior essa ordem tem que estar dentro das leis,dentro do regulamento e como essas ordem foi ilegal não tem como eles punirem ninguem.Teriam que tomar vergonha na cara e punir os gestores que tinham a (i)responsabilidade de fiscalizar as locadoras dos veiculos.
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