sexta-feira, 26 de outubro de 2012

ASSOCIAÇÕES QUEREM AFASTAR CORONEL LOBO DE AUDIÊNCIAS.

Juiza da 6ª Vara Criminal suspendeu trabalhos desta sexta, 26

Policiais aguardando realização da audiência no auditório da 6ª Vara Criminal(Fotos: Portal Infonet)

Policiais militares do 1° Batalhão da 3ª Companhia localizada no bairro Santa Maria, que se negaram a trabalhar no Pré-Caju 2012 por conta de os veículos estarem com o licenciamento vencido, compareceram por toda a manhã desta sexta-feira, 26, ao auditório da 6ª Vara Criminal, no Fórum Gumersindo Bessa, para uma audiência, a exemplo do que aconteceu no último dia 4 de outubro, com os PMs de Lagarto.
A juíza Ana Paula Freitas decidiu suspender os trabalhos, após o questionamento dos advogados dando conta de que o coronel Abiner Lobo [que participa do Conselho de Disciplina] era o chefe da fiscalização dos contratos à época. Na ocasião, a juíza perguntou ao coronel Lobo se ele aceitava se ausentar da audiência, ou permanecer na mesa, mas sem interferir. Só que ele não aceitou, pois corria o risco de não se pronunciar em nenhuma outra audiência sobre o assunto, até porque já havia se pronunciado na audiência do último dia 2 de outubro, quando foram ouvidos policiais que trabalham em Lagarto.
Amese
Sargentos Edgard, Prado e Vieira levaram apoio aos policiais
Os representantes da Amese, sargento Edgard Menezes e sargento Jorge Vieira acompanharam as decisões no auditório da 6ª Vara Criminal. “A Amese não só veio ser solidária com os companheiros que são acusados de motim, como trazer assessoria jurídica, já que entendemos que precisamos fazer justiça com esses homens. Qual o crime que eles cometeram? Cumprir o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Se isso for crime, temos que inverter as leis do Código de Trânsito”, ressalta o sargento Edgard.
Quanto à participação do coronel Lobo nas audiências que investigam a possibilidade de um motim durante a realização do Pré-Caju, Edgard Menezes enfatizou:
“Nós já temos uma petição pedindo para ser apurada a responsabilidade dele nesse caso também, já que à época ele era PM4, que fiscalizava os contratos. E já que era o responsável maior pelo licenciamento das viaturas, também tem a condição de responder aqui em juízo a questão de ter deixado as viaturas não licenciadas. Não é só ouvir o militar que tentou cumprir a lei. O PM4 à época foi quem descumpriu a legislação brasileira de trânsito”, acredita.
Coronel Lobo (direita) saindo sem falar com a imprensa
Jornalistas que acompanharam a audiência tentaram insistentemente ouvir o coronel Lobo, mas ele apenas fez sinais com a cabeça e com o dedo, que não concederia entrevistas, saindo em seguida ao lado dos tenentes Alves e Marciele.
Fonte:  Infonet (Aldaci de Souza)
Nota do blog:  Mais uma vez a AMESE mostra seu trabalho através da assessoria jurídica, pois foi a única associação que adentrou com petição junto ao Comando da PMSE solicitando informação através de certidão de quem era o chefe da PM-4 à época do fato, bem como, também foi a única que adentrou com petição junto ao Ministério Público Militar e ao Curador do Controle Externo da Atividade Policial, através do advogado da entidade Dr. Márlio Damasceno, solicitando que fosse apurado o fato do contrato de locação das viaturas não ter sido fiscalizado a contento pelo então chefe da PM-4, então Ten. Cel. Lobo, fato que levou ao pedido de suspeição na audiência realizada no dia de hoje.  A AMESE É ASSIM, NÃO SE ACOVARDA NA LUTA EM DEFESA DOS MILITARES SERGIPANOS.  VENHA FAZER PARTE DESTA FAMÍLIA.

5 comentários:

  1. É isso ai companheiros temos que mostrar para esses corones que não somos mais aqueles PMS de outrora que eles faziam e desfaziam e ficavamos calados,tem que responsabilizar o verdadeiro irresponsavel que não fiscalizou as VTRS,e o ministerio publico tem que aprender a denunciar as pessoas certas e não querer colocar pais e mães de familias no banco dos reus só porque estava cumprindo simplismente a lei,e depois de ser feita justiça vamos denunciar essas injustiças cometidas por esses dois promotores ao CNJ.

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  2. Sgt. Vieira va vestir a farda e pare de resmungar tititi tatata tititi tatats e va trabalhar algo q vc nunca gostou de fazer, fica só esperando o CC que vc e o outro seu sombra tem com o capitão Samuel e Mendonça Prado.

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  3. Parabéns a todos que fazem a AMESE!!!! Que Deus continue a nos protejer hoje e sempre!!!!!!!

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  4. Parabéns mais uma vez aos nobres e solidários companheiros da AMESE.

    A Magistrada fez, provocada pela defesa, o que ela deveria ter feito antes de acatar essas denúncias das viaturas. Credito isso à desinformação das nuances da Lei 8.666/93 que foram omitidas pela velha "inocência" daquela dupla.

    Claro, que independente disso, não se acata denúncia que vai contra a lei, pois ou se vale a lei de trânsito ou se vale o querer de J.A e J.R.N.

    Apenas minha opinião e ninguém me disse, mas no desenvolver dessas oitivas a "ficha" dela (magistrada) caiu e percebeu o que realmente está acontecendo.

    Todos queriam esse processo no calor das emoções, pois não foi à toa que emitiram aquele ofício publicado no BGO. Confiaram que a dupla faria bem a aperte dela, mas só a mentira reinou.

    A mesma situação se aplica aos colegas que doaram de sangue de folga movidos por solidariedade, amparados na lei e um TAC do MPE.

    Cabe ao magistrado (não quero ensinar missa ao padre) que receber a denúncia determinar que sejam juntados aos autos a Lei de Doação de Sangue, O TAC, a lista de voluntários ou a lista de não voluntários assinada (não voluntário = tentativa de inversão do ônus da prova)e qual BGO ou Diário Oficial do Estado publicou aquelas regras (prazo e forma) afirmadas pela dupla. Se eles apresentarem que se acate a denúncia, mas como não apresentarão que se cumpra a lei, inclusive se oficie junto à Corregedoria do MPE (isso existe?)a análise de conduta daquela dupla que mentiu disc...na denúncia.

    Outra coisa. Qual o custo de um processo desse no poder judiciário?
    Quanto se gasta de insumos (papel, energia, combustível, cafezinho, água, tinta de impressora)?
    Quanto se gasta com excesso de horas trabalhadas de servidores para cadastrar na internet, mover processos físicos...?
    Qual o tempo que se toma de um magistrado que poderia estar analisando denúncias sérias, mas perde tempo lendo besteirol de processos como esses?
    Como se mensurar o prejuízo social de um processo como este que faz policiais militares de serviço desativarem viaturas de serviço e deixam a sociedade mais desprotegida para irem às audiências?

    Na ponta da caneta eu me arrisco a dizer que no período em que ocorreram as ilegalidades com as viaturas se gastou e prejudicou menos a sociedade do que nesse processo artificial para atender aos caprichos e ambições daquela dupla.

    Quem paga a conta é a sociedade, mas deveria ser cobrada daquela dupla.

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  5. lembre-se que já está chrgando o próximo pre´caju, vms promover outra doação de sangue, ou vms trabalhar de acordo com o sistema, já está na hora de reunirmos e colocar algumas pautas de promessas, nem ticket, nem promoção. nem carga horaria, nem nada , tomamos foi no cú novamente

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