Começou na manhã dessa terça-feira (02), na 6ª Vara Militar do Fórum Gumercindo Bessa, a primeira oitiva das testemunhas de acusação em desfavor dos sete militares que se recusaram a prestar serviço durante o Pré Caju 2012 e a dirigir viaturas consideradas por eles irregulares. Os militares que estavam lotados na época da ocorrência no 7º Batalhão, localizado no município de Lagarto estão sendo acusados de motim.
De acordo com o presidente da Associação dos Militares de Sergipe, sargento Edgard Menezes, as testemunhas ouvidas na manhã de hoje entraram em contradição diversas vezes, fato que deixou os militares e a defesa mais confiante em um resultado positivo. “ Primeiramente, o motorista que teria ido pegar os militares não era habilitado e isso foi comprovado pela defesa com documentação, inclusive ele foi detectado com sinais de embriaguez”.
Outro ponto que Edgard acredita que pode ser positivo para os militares acusados é o fato de no dia do evento ter apenas nove homens no batalhão de Lagarto, mas sete teriam que ir para o Pré Caju, deixando a cidade sem segurança. “Como pode uma cidade como Lagarto contar apenas com dois policiais para fazer a segurança? O quartel tem armamento e a cidade é enorme. Seria muita falta de responsabilidade deixar o município entregue a apenas dois militares”, afirmou.
Testemunharam contra os militares o comandante do 7º Batalhão de Lagarto na época do fato, tenente coronel Sérgio, o oficial do dia (na época), tenente Rezende, e o motorista do microônibus que faria o transporte dos militares para o Pré-Caju, sargento Reis. Todos os militares que serão julgados estiveram presente durante as oitivas. No próximo dia 29 serão ouvidas as testemunhas de defesa.
Fonte: F5 News (Adriana Meneses)
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