sexta-feira, 30 de novembro de 2012

SERVIDOR MILITAR NÃO PODE ACUMULAR CARGO.


O Supremo Tribunal Federal – STF - acolheu tese defendida pela Procuradoria-Geral do Estado de Sergipe – PGE – pela impossibilidade de o servidor público militar cumular dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde.

No caso, um Cirurgião Dentista da Polícia Militar do Estado de Sergipe impetrou mandado de segurança pretendendo ver reconhecido o seu direito de exercer, cumulativamente, os cargos de policial militar do Estado e de Odontólogo do Município de Areia Branca, no interior do Estado. A pretensão tinha como fundamento interpretação do art. 37, inciso XVI, alínea ‘c’, da Constituição Federal que permite a acumulação remunerada de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde.

O Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe - TJ/SE - concedeu a segurança por entender que a regra constitucional que faculta acumulação remunerada de dois cargos públicos se estenderia aos servidores militares, contrariamente ao entendimento defendido pela PGE. Durante o julgamento do recurso impetrado pelo Estado de Sergipe, por intermédio do Procurador Marcelo Aguiar Pereira,o Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal,concordou com o entendimento adotado pela PGE/SE, dando provimento à irresignação.

Segundo o Ministro Relator, a regra contida no art. 37, XVI, da Constituição,destina-se, somente, aos servidores civis, aplicando-se aos militares regramento específico no que diz respeito à acumulação de cargos,o qual estipula que o militar em atividade, que tomar posse em cargo ou emprego público civil, será transferido para a reserva.

Explicitou,ainda, o Ministro Ricardo Lewandowski, que “somente os servidores militares que, à época da promulgação da Constituição de 1988,já ocupavam outro cargo de médico no âmbito civil foi assegurada a garantia da cumulação”. Vale destacar que os Servidores, que ingressaram na corporação militar depois disso, não possuem esse direito, conforme dita a orientação da Suprema Corte.

Fonte:  Faxaju

POLÍTICA BRASILEIRA ERRADA NÃO REDUZ VIOLÊNCIA.


Os países que conseguiram uma sensível redução nas taxas de violência fizeram muito mais que o demagogicamente recomendado pelo populismo midiático e político. Quando criticamos o populismo penal nacional sempre se pergunta: o que fazer? Eis um exemplo: Bogotá (Colômbia).

A violência é um problema nacional muito grave. Há anos estamos fazendo a mesma coisa para combatê-la: mais leis, endurecimento das penas, mais presídios, mais prisões etc. Puro populismo midiático e político. Pior: o povo, em geral, continua acreditando nisso! Deveria ser informado que com essa política errada não conseguiremos nada de positivo tão cedo. Em todo momento o legislador edita uma nova lei, que significa puro simbolismo (sem eficácia prática). Para diminuir o homicídio cometido por grupo de extermínio, aumenta-se a pena. Para evitar a milícia, nova criminalização.

Está totalmente desacreditada a fé no encarceramento rigoroso como instrumento útil para a solução do problema da criminalidade e da insegurança. Todos os nossos índices de violência aumentaram com essa política (em 1980 tínhamos 11,7 mortes para cada 100 mil pessoas, contra 27,3 em 2010).

Os países que conseguiram uma sensível redução nas taxas de violência fizeram muito mais que o demagogicamente recomendado pelo populismo midiático e político. Quando criticamos o populismo penal nacional sempre se pergunta: o que fazer? Eis um exemplo: Bogotá (Colômbia).

Em meados de 90, a Colômbia contava com os mais altos níveis de homicídio da América Latina (80 mortes para cada 100 mil pessoas). Em pouco tempo a situação melhorou visivelmente (26 mortes para cada 100 mil pessoas, em 2003). O que foi feito? Um grande trabalho de repressão e de prevenção, levado a cabo, sobretudo, por Antanas Mockus, que foi prefeito de Bogotá.

Suas frases: “Creio que primeiro se deve combater diretamente a violência e depois as condições de ilegalidade.” “O crime é uma enfermidade do organismo social, por isso que qualquer enfoque que retire responsabilidades comunitárias é maléfico”. “Uma das lutas iniciais deve ser contra a insegurança jurídica. (…) É importante dizer não à impunidade legal, à impunidade moral e à impunidade social”.

Referido político se valeu de medidas clássicas, sem esquecer as inovadoras e as criativas para levar adiante as mudanças. Conseguiu reduzir drasticamente as taxas de homicídio, criou medidas que focaram em gerar confiança e construir cidadania. Deu vida para o lema “um mínimo de humanidade compartida” com base no “respeito ao direito dos demais”. Com isso convenceu a sociedade do valor das seguintes medidas:

“Lei Zenahoria”: proibia a venda de álcool em certos horários;
Proibição da circulação de motos com dois tripulantes (situação típica em assaltos);
Criação de um número de telefone para prestação de assistência psicológica a maridos ciumentos, visando a evitar o cometimento de violência de gênero;
Entrega voluntária de armas: conscientização social: população com porte de arma diminui de 24% para 11%;
Estudos de números e estatísticas (mapas de delitos) sem entrar em conflito com a sensação/percepção da população sobre a violência e a insegurança;
 Unificação e divulgação mensal transparente dos índices de homicídio;
 Enfoque na prevenção: criação de comissões comunitárias, conselhos de segurança e centros de mediação de conflitos;
 Criação de ações de inclusão;
 Atuação sobre fatores que ocasionavam os homicídios (causas);
 Bonificação da administração municipal a taxistas com bom comportamento;
 Se os índices de criminalidade baixavam, o governo permitia que o bar ficasse aberto mais duas horas (comprometimento da população);
 O coordenador de segurança da prefeitura permaneceu atuando por 12 anos, mesmo após o término de seu mandato. [fonte]
Como se vê, o que foi feito na Colômbia, especialmente em Bogotá, não tem nada a ver com nossa política de endurecimento de pena, novas leis, mais rigor na execução, mais presídios, mais polícia, mais prisões etc. Toda política puramente repressiva tende a ser puramente simbólica e altamente inefetiva.

Texto de Luiz Flávio Gomes

Fonte: Jus Navegandi http://jus.com.br/revista/texto/22685/politica-brasileira-errada-nao-reduz-violencia#ixzz27ZvJV5aV

COMISSÃO ACATA FIXAÇÃO DE CARGA HORÁRIA PARA MILITARES EM MINAS GERAIS.


Os policiais militares e bombeiros militares do Estado obtiveram uma vitória parcial nesta quinta-feira (29/11/12) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) aprovou parecer de 2º turno favorável ao Projeto de Lei Complementar 31/12, com a emenda nº 1, do deputado Sargento Rodrigues (PDT), que estabelece prazo de 90 dias para que os comandos das duas corporações estipulem a carga horária mínima e máxima da jornada de trabalho dos policiais. O projeto segue, agora, para avaliação final do Plenário.

O parlamentar pretendia fixar a carga horária de 40 horas e implantar o banco de horas para compensação do trabalho excedente. “Não fez justiça completa, mas já foi um avanço”, considerou. Sargento Rodrigues apresentou outras duas emendas que foram rejeitadas pelo relator da matéria, deputado Lafayette de Andrada (PSDB). As emendas propunham autonomia administrativa e orçamentária do Instituto de Previdência dos Militares do Estado de Minas Gerais e extinguir a vedação a promoção de policiais sob investigação. Segundo ele, a presunção da inocência é um direito constitucional e, por isso, a vedação só poderia ser considerada após o julgamento final dos processos.

O PLC 31/12 propõe alterações na Lei 5.301, de 1969, para fazer ajustes em regras de promoção nas carreiras da categoria. Também muda, entre outros dispositivos, o artigo 4º da Lei 10.366, de 1990, que trata das alíquotas devidas pelos segurados e pelo Estado para custear a assistência à saúde e pensão por morte.

De acordo com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), as medidas vão provocar um impacto orçamentário-financeiro de R$ 42, 6 milhões em 2012. Para o ano de 2013, o impacto será de R$ 84 milhões; para 2014, de R$ 52 milhões; e para o ano de 2015 será de R$ 122,7 milhões. Segundo o Executivo, os valores "estão em conformidade com os limites de despesas determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)". 

Como foi aprovado em 1º turno (na forma do vencido), a proposição restabeleceu o serviço de assistência religiosa nas instituições militares, por meio da criação do quadro de oficiais capelães da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros Militar.

Sobre os critérios de promoção, o texto prevê que o cabo com aproveitamento insatisfatório em curso só poderá ser convocado para novo curso um ano após o primeiro. Estabelece, ainda, que o cabo que desistir do curso após o início, sem motivo justificado, só poderá ser convocado para novo curso dois anos após o primeiro.

O projeto prevê que também nos casos de promoção a soldado de 1ª classe deverá prevalecer para efeito de antiguidade a ordem de classificação obtida no concurso ou curso. Determina que, ao militar promovido por ato de bravura, será atribuída nota mínima no curso exigido para promoção pela via normal, para que não haja prejuízo posterior em razão da promoção.

Fonte: ALMG

Nota do blog:  Enquanto isso aqui em Sergipe os militares nem tem uma proposta de carga horária definida.

PM FAZ ENQUETE SOBRE TICKET ALIMENTAÇÃO.

A Polícia Militar de Sergipe, publica no site da corporação, desde  as 14:48:25 h desta quinta-feira (29), uma enquête, onde pergunta sobre a preferência dos PMs sobre as refeições. No Blog, “o comando geral propõe uma consulta aos policiais militares do serviço operacional com enfoque na alimentação fornecida à tropa. Por meio de uma enquête, os policiais militares poderão optar entre permanecer com a alimentação fornecida por empresa terceirizada ou pela aquisição de tickets-refeição no valor de R$ 8,00, sendo um fornecido aos militares com escala de 12 horas de serviço; e dois, cada qual no valor de R$ 8,00, destinados aos policiais com escala diária de 24 horas. Vale ressaltar que cada policial deverá optar somente uma vez”, explica o blog.

Em menos de 12 horas, houve 242 votos, sendo que a maioria absoluta optou pelo ticket refeição. Até o momento (05:30 h desta sexta) dos 242 que participaram da enquête, 224 (92%) querem o ticket, enquanto apenas 18 (7%) preferem continuar como está.

A noticia agradou toda a corporação, porem já há uma reclamação. “Com oito reais nós vamos comprar uma quentinha de quinta categoria. Sem desmerecer ninguém, mas com oito reais, ninguém consegue fazer uma refeição digna. Gostamos e muita da atitude de nosso comandante, agora oito reais realmente será continuar como está, ou seja, continuar passando fome”, desabafou um policial militar.

Alguns PMs ouvidos pela redação do FAXAJU on-line, acham que o valor do ticket alimentação deveria ser de R$ 15,00, no mesmo modelo em que o comando apresentou à corporação através do blog. “Com quinze reais nós não vamos comer um banquete, mas vamos fazer uma refeição digna de quem trabalha arriscando a vida para salvar a vida do próximo. Com quinze reais, nós podemos fazer uma refeição em qualquer parte do estado, já com oito reais, teremos que ficar procurando os menores restaurantes para ver se acha uma promoção”, disse o militar.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

VOLTOU ATRÁS.

O comando da Polícia Militar voltou atrás na punição aplicada a 12 policiais que doaram sangue durante o último Pré-Caju e, por isso, não puderam cumprir a escala de plantão. Como os punidos estão respondendo procedimentos na 6ª Vara Militar pelo mesmo motivo, o comandante da PM, coronel Maurício Iunes, preferiu aguardar a decisão da Justiça. A decisão foi muito bem recebida pela Associação dos Militares do Estado de Sergipe.

Fonte:  Blog do jornalista Adiberto de Souza

COMANDO SUSPENDE PUNIÇÃO A 12 POLICIAIS.

Os 12 policiais militares que seriam punidos por terem doados sangue durante o Pré-Caju 2012, foram poupados pelo comando geral que resolveu corrigir o equivoco.

Na ultima terça-feira (27), o BGO havia publicado que os 12 militares haviam sido punidos com quatro dias de impedimento, ou seja, teriam que ficar esses dias recolhidos em suas companhias.

O comandante à época, resolveu punir os militares e mandou que fosse aberto uma sindicância para apurar cada caso. Isso terminou com vários procedimentos que já estão tramitando na 6ª- Vara Militar. Se condenados, eles podem ser expulsos da corporação ou na melhor das situações, serem “impedidos” com até 30 dias de detenção.

Nesta quarta-feira (29), o comandante geral, coronel Mauricio Iunes resolveu suspender as punições para aguardar a decisão da justiça. A revogação da punição dos PMs deve ser publicado no BGO desta quinta-feira.

Para o presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, “a decisão de nosso comandante agradou não só aos que estavam sendo punidos, mas a todos os policiais militares. Isso acaba gerando mais confiança em nosso comando. Esse equivoco não poderia continuar e nós não poderíamos ficar calados enquanto nossos irmãos eram punidos por terem praticados um ato de solidariedade”, comentou o presidente da Amese.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

PM PUNE PMs POR DOAÇÃO DE SANGUE NO PRÉ-CAJU.

Confiram a matéria exibida pela TV Atalaia no Jornal do Estado, 2ª edição, ocorrida nesta quarta-feira, 28, inclusive com entrevista do presidente da AMESE, Sgt. Edgard Menezes, que ponderou e mostrou o ponto de vista da associação na defesa dos militares que estavam passíveis de punição.

Clique no link abaixo e confira a reportagem:

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PM PUNE 12 MILITARES QUE DOARAM SANGUE NO PRÉ-CAJU.

O Comando da Policia Militar já começou a punir os militares que participaram da doação de sangue convocada pelas Associações Militares Unidas para boicotar o esquema de segurança do Pré-Caju 2012, em janeiro deste ano. À época, em protesto contra a falta de definição de uma carga horária para as corporações, cerca de 400 policiais militares e bombeiros doaram sangue em dois hemocentros da capital e apresentaram atestados para justificar as faltas ao trabalho. Anteontem, o comando publicou, em seu Boletim Geral Ostensivo (BGO), uma lista com doze que vão cumprir quatro dias de "impedimento", isto é, uma prisão administrativa na qual os militares ficam detidos em suas companhias.  
A medida deverá ser cumprida após um prazo de sete dias para que os militares punidos apresentem um pedido de reconsideração ao Comando, mas os advogados de uma das associações estudam uma medida jurídica para evitar a punição aos militares. A hipótese mais provável é a de impetração de um mandado de segurança no Tribunal de Justiça. Esta foi a primeira punição administrativa aplicada pela Polícia Militar em relação ao boicote do Pré-Caju. Em setembro deste ano, oito praças do Corpo de Bombeiros foram submetidos a 24 horas de prisão domiciliar, depois de responderem a um processo administrativo aberto pela corporação para apurar a participação deles nas doações de sangue.
As entidades de classe dos militares contestam as punições do comando, considerando-as injustas. Para o presidente da Associação dos Militares de Sergipe, sargento Edgar Menezes, o governo do estado e o Comando da PM estão "violando os direitos humanos dos policiais", em nome de uma festa privada. "É toda uma situação injusta. O pensamento [do governo] é o seguinte: se aproxima uma festa privada de grande porte, onde vários interesses econômicos e financeiros estão encíclicos, e é preciso assustar os militares. Não consigo enxergar de outra maneira. É como se dissessem: 'Olhe, está chegando o próximo Pré-Caju. Não faltem, pois se faltar, é isso que acontece'. Isso é lamentável demais", protesta Edgard.
O representante nega que as doações de sangue tenham sido realizadas pelos militares para faltar ao esquema de segurança da prévia carnavalesca. E cita um Termo de Ajustamento de Conduta assinado no Ministério Público Estadual dias antes do evento, quando a promotora Euza Missano discutiu o caso com a Amese e o então comandante de Policiamento da Capital, coronel Enilson Aragão, que representou o Comando da PM. "Lá, ficou definido que só iriam trabalhar os militares do serviço ordinário e os que fossem voluntários, ou seja, os que quisessem trabalhar. Os que não foram voluntários se reuniram e decidiram fazer um ato de solidariedade, contribuir com a população em seu horário de folga. Não foi para faltar o Pré-Caju", disse o sargento.
Para Edgard, o Comando "inverteu os fatos" ao escalar os policiais não-voluntários para trabalhar no Pré-Caju e, após o evento, abrir processos administrativos e judiciais contra os que faltaram ao esquema de policiamento. "Estamos sem efetivo e é preciso garantir a segurança do povo sergipano, o que é obrigação nossa. Perfeito. Mas não é nossa obrigação trabalhar em uma festa privada. Nossa obrigação é dar segurança nos arredores. Mas infelizmente, a cultura do nosso estado é a Polícia Militar trabalhar para outras pessoas ganharem dinheiro. Essa festa deve trazer muitos dividendos para muitas pessoas neste estado, a ponto de escravizar seres humanos em nome de uma festa onde nada é de graça", criticou, acrescentando que a abertura dos processos foi "para dar uma resposta aos organizadores do evento" - em referência ao empresário Fabiano Oliveira.

Motim - Os militares que faltaram ao esquema do Pré-Caju também respondem a um processo aberto na Auditoria Militar do Tribunal de Justiça (6ª Vara Criminal de Aracaju), no qual foram acusados pelo crime de motim - previsto no Código Penal Militar. O julgamento deste processo ainda não aconteceu, mas os réus podem até ser expulsos da corporação e cumprirem até seis anos de prisão, caso sejam condenados. O Comando da Polícia Militar não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

Fonte:  Jornal do Dia (Gabriel Damásio)

AMESE QUER ANULAR PUNIÇÕES DE MILITARES QUE DOARAM SANGUE.

12 policiais que doaram sangue no Pré Caju já foram punidos
Amese pretende anular punição de policiais que doaram sangue durante o Pré Caju (Foto: Arquivo Infonet)
Por conta da punição administrativa que 12 dos 300 policiais que doaram sangue durante o Pré Caju 2012 receberam na última semana, a Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) pretender entrar com uma medida legal para anular as demais punições. Militares foram punidos com quatro dias de impedimento, o que implica dizer que terão que ficar quatro dias detidos em suas companhias.

De com acordo com o representante da Amese, sargento Edgar Menezes, apesar de ainda tramitar na 6ª Vara Militar um processo no qual nenhum dos militares foram punidos, a PM se antecipou punindo administrativamente os envolvidos.

“Houve uma inversão dos fatos. Na época havia um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) onde ficou acordado que só iriam trabalhar os militares que estivessem na escola de serviço ordinário (escalados no dia) ou voluntários. Os policiais que não quiseram ser voluntários no pré caju resolveram doar sangue porque isso já fazia parte do nosso calendário de atos públicos. Não houve qualquer assembleia para deliberar sobre doação de sangue e não havia necessidade alguma de os policiais buscarem atestado se já havia um acordo firmado por meio de TAC”, explica Edgar Menezes.

Para Edgar, a baixa adesão de policiais voluntários ao Pré Caju fez com que o Comando escalasse todos os militares e depois saísse publicando a falta deles. “O Comando desqualificou a doação solidária e converteu isso em crime”, avalia.

PM

A equipe de reportagem do Portal Infonet entrou em contato com o comandante da Polícia Militar de Sergipe, Coronel Maurício Iunes, que se limitou à dizer que o caso continua tramitando na justiça e que só ela poderá se manifestar sobre o caso.

Fonte:  Infonet (Verlane Estácio e Kátia Susanna)


AMESE, A ASSOCIAÇÃO QUE ESTÁ SEMPRE À FRENTE DA LUTA NA DEFESA DOS MILITARES SERGIPANOS

DÉDA E O CAOS NA SSP. A POLÍCIA VEM PERDENDO A BATALHA PARA OS CRIMINOSOS.

Seria de um desatino ímpar ajuizar que o governador Marcelo Déda não está preocupado com a insegurança que paira em Sergipe, beirando o estado de barbárie do Rio e São Paulo. Mereceria sentar no banco dos réus e ser condenado por aleive quem argumentar que o chefe do executivo sergipano dar de ombros para o caos, focando apenas conseguir aprovar o tal Proinveste. Mas a pergunta é: isso basta?

Mesmo lutando contra um câncer de estômago, Déda, demonstrando ter o espírito público que deve permear todos os políticos, quando reúne forças mete a cara no trabalho. Aliás, até adversários admitem isso. Todavia, as últimas notícias policiais espelham que Sergipe, há muito, está entregue à própria sorte no quesito segurança.

A polícia vem perdendo a batalha para os criminosos. E os fatos dizem ao governador que é preciso mais que preocupação. A violência assegura com nitidez: ou o Déda toma uma medida enérgica ou corre o risco de deixar o governo do Estado como um dos piores gestores da história de Sergipe neste ponto. O pior: isso não será dito apenas pela oposição. Tampouco por jornalista que não se enquadra na serventia, mas opta pela crítica construtiva. Nada disso. Os números da criminalidade não darão espaço para argumentos. Os fatos estarão a reinar soberanamente.

É evidente que quando se desembarca no terreno valorização policial, Déda já escreveu seu nome na história como o governador que mais valorizou policiais – sobretudo em se tratando de vencimentos. Sobra quando comparado até a governadores de estados mais ricos. Entretanto, saindo deste ponto, no quesito projeto de segurança pública, o governo parece não existir.

Quando questionado sobre o caos, o secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy, longe do João Eloy competente delegado, sobretudo na época da Derof, joga a culpa na ânsia dos marginais pelas drogas. No vale-tudo estabelecido por traficantes e viciados  para ter crack, cocaína, maconha... Mas projeto de segurança pública que é bom... Se um dia foi colocado em prática, se mostrou falido. Aliás, um requerimento do deputado estadual Samuel Barreto tenta levar o secretário de Segurança à Assembleia há anos. Difícil é entender porque isso ainda não aconteceu. O legislativo não existe para a SSP?

Sergipe, é claro, não é uma terra amaldiçoada. Não é apenas aqui que assaltar uma agência bancária soa tão fácil quanto passar um hambúrguer. Mas perceba, internauta, se não houvesse criminalidade, se não fosse indispensável um projeto eficiente de segurança para que os bandidos voltem a respeitar e temer a polícia, se cada cidadão conseguisse fazer a sua própria guarda, qual seria, então, o sentido de se ter uma Secretaria de Segurança Pública dando uma mega despesa ao Estado? Por que pagar um alto salário a um secretário e ao seu adjunto, se a sociedade não precisasse dos seus serviços? Qual seria o sentido de se criar uma cúpula na SSP? Só para engordar contas bancárias à custa de impostos pagos pelos contribuintes que não têm segurança? Evidente que não. Seria pequeno demais. Imoral. Abominável.

Creio que uma pasta criada para combater o crime não pode se dar ao luxo de abrigar profissionais que têm ciência de que lhes falta competência para tais funções policiais, mas as vantagens se apresentam aos seus olhos como bem mais importantes que as vidas dos sergipanos. E, neste caso, passar a bola para quem entende e abrir mão da ‘boquinha’ nem pensar. Até que isso poderia explicar a violência que paira em Sergipe. Todavia, seria assustador para ser verdade. Prefiro não nutrir tal juízo.               

A morte de um vigilante durante um assalto a uma agência bancaria em Salgado, na quarta-feira 21, e mais um banco em Aracaju assaltado, na última sexta 23, ou seja, dos crimes praticamente semelhantes, sobretudo em ousadia, num intervalo de menos de dois dias, ratifica que não há mais espaço para uma segurança amadora. Não se pode mais evocar casos de outros estados, drogas ou outras desculpas para tentar justificar o injustificável. O sergipano está morrendo. Ou melhor: sendo abatido. O bandido, via de regra, é profissional. Sergipe precisa ter segurança de verdade. Não podemos mais continuar sendo o recanto dos bandidos não incomodados.

Como já disse, Déda já demonstrou se preocupar com a segurança. Mas se a sua preocupação e o que mais ele tem feito para resolver a mazela não estão surtindo o efeito desejado, manda o bom senso fazer outra aposta. Do contrário, onde vamos parar? ‘No cemitério, óbvio’. Acerta o internauta mais lúcido.

A cegueira reinante em parte da mídia e, sobretudo, em alguns políticos não os manteriam num cúmplice silêncio omisso, factível, se ao invés de um vigilante a vítima fatal, em Salgado, fosse um desembargador, por exemplo. Um juiz. Um senador. Um grande empresário. Um jornalista renomado. O foco não seria Proinveste ou estacionamento, mas as vida tirada de forma covarde.Talvez aí resida a luz que pode nos guiar ao caminho para sairmos do caos. Devemos observar quantas das chamadas pessoas do povo estão morrendo ou sendo vítimas de outros crimes em Sergipe. É só irmos ali pertinho, em Itabaiana – terra onde bandido invade estúdio de rádio, executa radialista e sai da cena do crime tranquilo sem temer ou ser arreliado pela polícia.    

Exigir dos seus auxiliares um projeto eficiente que garanta, de fato, segurança a todos, que enxergue um vigilante como um juiz, um radialista como um parlamentar, ao menos quando a vida estiver em xeque, soa a única saída para Déda. Exigir uma resposta rápida sob pena de exonerar toda a cúpula da SSP, e mostrar quem manda no Estado. Os bandidos não podem continuar levando a melhor. Chega de morrer sergipano inocente. É preciso projeto. É preciso mais policiais militares nas ruas fazendo o policiamento ostensivo. Já que o Estado não tem como reparar as vidas ceifadas, ao menos apresente soluções urgentes para que o número de homicídios e assaltos despenque. Zerar a criminalidade, infelizmente, é impossível. Mas combatê-la com ferramentas e estratégias que funcionem é obrigação de qualquer gestor.

Fonte:  Universo Político (Joedson Telles)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA DISCUTE FIM DA JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL.

A existência da Justiça Militar estadual foi questionada hoje (27) na 159ª sessão ordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo o conselheiro Bruno Dantas, cada processo do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG) custa R$ 68 mil. “É uma justiça que poderia muito bem ser absorvida pela justiça comum. Não há qualquer necessidade da sua existência”, disse o presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, ministro Joaquim Barbosa.
O conselheiro Gilberto Valente Martins sugeriu que seja feita uma avaliação com as demais varas militares. Já o conselheiro ministro Carlos Alberto Reis de Paula pediu uma “reflexão” sobre o assunto ao presidente. “Talvez eu decida pela constituição de uma comissão, que eu acho razoável”, disse Barbosa, que evitou falar sobre o julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão, e a operação Porto Seguro da Polícia Federal. 
O debate sobre a extinção da justiça militar estadual acontece depois que um magistrado do TJMG deixou prescrever alguns processos por lentidão nos julgamentos. Dentre outras deliberações da 159ª sessão ordinária, o plenário decidiu, por unanimidade, aposentar compulsoriamente a desembargadora Willamara Leila de Almeida, do Tribunal de Justiça do Estado de Tocantins (TJTO) por desvio de conduta quando era presidente do Tribunal.
Fonte:  Agência Brasil (Gabriel Palma)/Acontece em Sergipe

DOZE POLICIAIS MILITARES SÃO PUNIDOS POR DOAREM SANGUE DURANTE PRÉ-CAJU 2012.

A Policia Militar de Sergipe já começou a punir os PMs que doaram sangue durante o Pré-Caju 2012. À época, cerca de 300 policiais militares fizeram a doação de sangue e agora estão respondendo junto a 6ª Vara Militar acusados de crime de motim.

Nesta segunda-feira (26), o Boletim Geral Ostensivo (BGO), que traz todas as decisões sobre a corporação, publicou a relação dos doze primeiros policiais militares que foram punidos por terem doado sangue. Eles foram punidos com “quatro dias de impedimento”, que significa que esses militares terão que ficar quatro dias detidos em suas companhias. Isso terminou não agradando a tropa, que apesar de saber que são sujeitos à hierarquia, muitos não concordam com a punição.

Essas punições devem ser contestadas na justiça, já que no futuro ela (punição) pode vir a prejudicar o militar, principalmente em caso de promoção. Alem disso, à época também foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no Ministério Publico Estadual (MPE), onde estiveram presentes representantes de associações, alem do coronel Enilson Aragão, representando o comando. Na presença da promotora de justiça Euza Missano, ficou acordado que “só trabalhariam na segurança do Pré-Caju, os militares que estivessem na escala ordinária ou os voluntários”.

Amparados no TAC, os militares que não quiseram trabalhar no evento, optaram fazer a doação de sangue, já que nessa festa os bancos de sangue solicitam doadores. Ao receberem os atestados de dispensa de serviço, os militares encaminharam o documento aos seus respectivos superiores hierárquicos, nas companhias e batalhões.

Mesmo assim, o comandante à época, resolveu punir os militares e mandou que fosse aberto uma sindicância para apurar cada caso. Isso terminou com vários procedimentos que já estão sendo tramitados na 6ª Vara Militar. Se condenados, eles podem ser expulsos da corporação ou na melhor das situações, serem “impedidos” com até 30 dias de detenção.

Para o presidente da Amese, sargento Edgard Menezes esta é uma decisão equivocada, já que os militares “só foram fazer um ato de solidariedade, afinal havia um TAC assinado na frente da promotora doutora Euza Missano. Diante disso, já que o TAC também foi assinado pelo representante do comando geral, de que só trabalhariam os voluntários, não havia necessidade de nenhum dos doares apresentarem atestado ”, explica o presidente.

O presidente da Amese diz que “estão distorcendo os fatos e a realidade, porque senão não adiantou de nada assinar um termo de ajustamento de conduta para não ser cumprido”, explica Edgard afirmando que desde o final da tarde desta segunda-feira, quando todos tomaram conhecimento das punições, que policiais militares estão enviando e-mails e telefonando para a sede da associação, fazendo reclamações. “Nós vamos consultar a nossa assessoria jurídica para achar uma maneira de tentar embargar essas punições. Não é justo um militar que faz um ato de caridade ser punido. Isso pode prejudicar a sua carreira dentro de nossa instituição, inclusive prejudicando promoções. Eu espero que isso seja revisto e que seja resolvido sem que o policial militar seja sacrificado por ter feito um gesto humano”, reclamou o presidente da Amese.

Essas punições não devem ser contestadas apenas pela AMESE, mas o Ministério Público Estadual também deverá entrar no caso, afinal a “punição” está ocorrendo por conta dos militares terem doado sangue. Como havia o acordo firmado, os militares que não queriam trabalhar, doaram sangue, e mesmo assim estão sendo punidos. O questionamento do MPE não deve ser quanto à hierarquia da corporação, mas sim o motivo do não cumprimento do TAC.

Essas punições podem inclusive comprometer a segurança do Pré-Caju 2013, já que o numero de policiais militares este ano é bem menor que o ano anterior, o que irá dificultar a escala de serviço. Além disso, os policiais militares podem repetir o que fizeram o ano passado, com isso deixando a população sem segurança, que independente de tudo, o comando enfrentará um grande problema. Ou o comando faz a segurança do Pré-Caju, ou deixa os municípios do interior sem segurança. A policia militar do estado de Sergipe não tem hoje, militares suficientes para atender um evento do porte do Pré-Caju, sem tirar toda a policia do interior.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

ATRASO DA SALÁRIOS.


O governo estadual vai atrasar o pagamento

O governo estadual vai atrasar o pagamento de parte considerável dos salários dos servidores agora em novembro. Essa é a primeira vez em muitas décadas que o Executivo sergipano não honra no dia acertado a folha de pessoal em sua totalidade. Alegando falta de dinheiro em caixa, a Secretaria da Fazenda deixou para pagar só em dezembro a parcela referente à diferença de reposição salariais, os adiantamentos de férias, do décimo terceiro e as gratificações especiais. Para os servidores, todas essas rubricas fazem parte do vencimento mensal e, para muitos, representam bem mais do que o salário básico. Se elas não aparecem no contracheque caracteriza atraso de pagamento, fato que trará sérios prejuízos aos servidores, principalmente neste período que antecede as festas natalinas. Uma lástima!

Fonte:  Blog do jornalista Adiberto de Souza

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A MATANÇA DE POLICIAIS PODE AMADURECER A CLASSE.


Os últimos anos têm mostrado aos trabalhadores da segurança, o quão se faz necessário o amadurecimento da categoria, além da maior participação nas discussões sociais para não se ver preterida nas mudanças que estão por vir. Nos últimos anos os profissionais da segurança começaram a ensaiar uma participação qualitativa, no intuito de resgatar a cidadania, cujo lema é moda (mais do que fato), entre os civis. 

Esse amadurecimento vai desde a inserção nas redes sociais, organizando eventos, criando comunidades afins, blogues e sites com temas relativos à categoria, passando pela reivindicação de melhoras das condições de trabalho, salário, direitos trabalhistas, combate ao assédio moral, acesso aos Direitos Humanos, regulamentação da carga horária, pagamento de periculosidade/insalubridade, dentre outros.

Inocentemente, muitos no seio da tropa acreditavam que esses benefícios, (alguns já previstos na Constituição Federal), seriam "doados" para a família militar como benesses, pela misericórdia e alguns eventos demonstraram que não é bem assim. Passeatas pela PEC 300, a famosa emenda constitucional que cria o piso nacional dos profissionais da segurança pública, assim como a PEC 308 para os agentes penitenciários e sócio-educativos, mostraram a esses profissionais o quando é árdua a tarefa de cobrar seus direitos, e mais, o quanto é necessário que tenhamos políticos oriundos dessas classes. Pelo efetivo desses trabalhadores, somados ao parentes, amigos, estima-se que seja em torno de quatro milhões. Se compararmos ao número de deputados federais, por exemplo, a representação quase inexiste.

Mas, não foram apenas os fatos recentes, como as pec's supra citadas, que despertaram a consciência política da classe, o surgimento de grupos do crime organizado, a matança e verdadeira caça aos policiais acabam por acelerar essa maturidade, onde podemos concluir que não é só com armas que se vence a violência. Precisamos de um pelotão de políticos enjangados em suprir as demandas da classe, e no jogo político a malandragem dos gabinetes é bem diferente da encontrada nas ruas, onde o inimigo está identificado, diferentemente das artimanhas políticas, onde se dá o tapinha das costas num dia e no outro se vende a categoria por interesses nada republicanos.

Precisamos transferir os títulos de eleitor, para votarmos naqueles em que acreditamos. Temos que votar em candidatos da classe, em pessoas que conhecemos minimamente a sua história e depois de eleito, continuarmos nossa vigilância. Caso contrário, seremos refém do crime organizado armado, e dos omissão organizada política.

Fonte:  Blog do Anastácio

INTERNOS REALIZAM MAIS UMA REBELIÃO NO CENAM.

Cerca de 25 adolescentes deram início ao motim. Três fugiram
Internos ocuparam telhados (Fotos: Portal Infonet)
Cerca de 25 internos de Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), realizaram mais uma rebelião na manhã desta segunda-feira 26. As motivações que deram início ao motim se deram por conta da falta de estrutura do Cenam, segundo um dos agentes socioeducativos, que estava no local. A polícia de choque foi acionada para conter a rebelião e inicialmente receberam a informação de que 30 adolescentes teriam conseguido escapar da unidade. O agente informou, de forma extraoficial, que três internos conseguiram fugir e um ficou ferido por conta dos arames.
Durante a rebelião os internos subiriam ao telhado e jogavam pedaços de telhas em afronta à chegada da Polícia de Choque. O helicóptero foi acionado para tentar conter os menores que tentavam fugir por cima dos muros. Munidos de armas e escudos e coletes de a prova de balas, a policia conseguiu adentrar as 4 alas atingidas.
Fábio denuncia que agentes não estão preparados
O agente Fábio Wesley, que é também diretor do Sindicato dos Agentes de Segurança e de Medidas Socioeducativas (Sindasse), contou que os cerca de 9 agentes não conseguiu dar conta do motim. Segundo ele, os internos alegam que as condições das instalações do local estão precárias e que os jovens continuam utilizando de quentinhas e garrafas pet para fazer necessidades fisiológicas.
“OS Ainda sobre os telhados os adolescentes reclamam que a comida estaria chegando estragadas, de superlotação e dormindo em salas de aulas, que não possui banheiro e água. Assim eles estão tento que defecar em quentinhas e urinando em garrafas pet. Eles reclamam também que não estão recebendo assistência correta. São atendidos uma vez por mês por falta de assistente social e psicólogo. Isso só dá mais revolta ao adolescente”, expões Fábio.
Desespero
Adolescente tenta fugir pelo telhado
Os adolescentes se rebelaram quando os internos da Unidade Sócio Educativa de Internação Provisória (Usipe) se preparavam para receber seus familiares. No momento da rebelião, as famílias tiveram a visitação adiada, até que os adolescentes do Cenam fossem contidos. Uma mãe que pretendia visitar seu filho, preso há dois meses, não conseguia conter as lágrimas de desespero. “A gente já sofre em ter que ver um filho preso. Presenciando uma cena dessas só imaginamos o pior”, relata G.T.R.
Renascer
A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a Fundação Renascer, mas a informação é que a presidente da fundação Antônia Menezes está em reunião. A Infonet permanece à disposição por meio do jornalismo@infonet.com.br ou através do            (079) 21068000      .
Fonte:  Infonet (Eliene Andrade)
Polícia de choque foi acionada para conter a rebelião

ATENÇÃO PARA AVISO DA ASSESSORIA JURÍDICA.

A AMESE avisa aos seus associados que os plantões do Dr. Márlio Damasceno, advogado da área criminal, agora serão todas as segundas-feiras, das 8 às 11 horas, na sede da entidade.

SITE DA VEJA EXPÕE O AUMENTO DA CRIMINALIDADE EM SERGIPE PARA O MUNDO.


Com 4,1 milhões de acessos, blog de Reinado Azevedo mostra crescimento de 11,74%

Hospedado no site da Veja, o blog do jornalista Reinaldo Azevedo, que sozinho computou 4,1 milhões de acessos, no mês passado, acaba de expôs o estado de Sergipe negativamente para o mundo todo. Num comentário com o título “A acelerada produção de cadáveres nos estados governados pelo PT. E o silêncio e o proselitismo cúmplices do jornalismo companheiro”, o jornalista comenta a situação da Segurança Pública vários em estados brasileiros, e aponta um crescimento de 11,74% da criminalidade em Sergipe na gestão do governador do PT, Marcelo Déda.

“Ah, mas existe Sergipe, onde o PT é poder desde 2007! Quem sabe os petistas tenham reservado toda a sua competência no combate à violência de Sergipe! Em 2006, ultimo ano do governo não-petista, a taxa já era alta: 29,8 por 100 mil. Em 2007, teve-se a impressão de algo de bom poderia estar em curso na área: a taxa caiu um pouco; foi para 25,9. Engano! De 2008 a 2010, foram estes os números: 25,9; 28,7; 32,6 e 33,3 — aumento de 11,74%. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública traz o número de 2011: 33,9! E olhem que eles são considerados de “baixa qualidade”. Vale dizer: pode haver subnotificação”, escreve Reinaldo Azevedo.

Fonte:  Universo Político (Joedson Telles), com informações do blog de Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

“SEGURANÇA” DE SERGIPE É DESTAQUE NACIONAL.

A falta de segurança para a população sergipana, começa a ganhar espaço na imprensa nacional. Diariamente, jornalista sergipanos fazem denuncias sobre a falta de policiamento nas ruas para fazer o policiamento ostensivo. Mas nada acontece.

Esta semana, um jornalista que escreve uma coluna em uma revista de circulação nacional, destacou o índice crescente de criminalidade de Sergipe.

A policia militar do estado de Sergipe corre o risco de ser “extinta” por falta de um concurso público. A cada dia, o boletim ostensivo, que publica todas as decisões da corporação, traz o nome de dezenas de PMs que estão indo para a reserva (aposentadoria), e com isso, dos menos de quatro mil homens que haviam no inicio do ano, hoje não passa de três mil aptos ao trabalho.

A seguir esse caminho, e não havendo concurso, a sua extinção é questão de tempo.

Isso tem deixado o sergipano preocupado, principalmente no interior do estado, onde na maioria dos municípios, apenas um policial é responsável pela segurança de toda a cidade.

As policias civil e militar tem mostrado muita competência no trabalho. Crimes são elucidados rapidamente, marginais são presos mais rápido ainda. O problema é que não há policiais suficiente para o trabalho. Essa responsabilidade não é do comando e nem do policial que está trabalhando, mas de uma gestão errada que não consegue ver que o número de homicídios e assaltos, tem crescido assustadoramente.

A situação vai ficar ainda pior no final de ano, com as comemorações que se aproximam. E mais complicado vai ser durante o Pré-Caju. A informação passada à redação do FAXAJU no inicio da tarde desta sexta-feira,  é que “a escala de trabalho dos policiais militares que irão trabalhar no Pré-Caju, já está pronta”, contou um policial militar.

Ainda segundo ele, a escala estaria pronta e os PMs escalados, serão os mesmos que irão trabalhar os quatro dias.

É esperar e conferir. Conferir principalmente se esses militares irão aguentar e se a população dos municípios do interior do estado também terão segurança.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

TRIO ASSALTA CORREIOS EM AREIA BRANCA E LEVA ARMA DO VIGILANTE.


Por volta das 14h30 dessa sexta-feira (23), um casal ainda não identificado praticou um assalto em uma agência dos Correios, localizada na Praça da Feira, município de Areia Branca. De acordo com informações do sargento José Fonseca, do 1º Batalhão da 3º Companhia, além do casal, uma terceira mulher esteve envolvida na ação, esperando  no lado de fora da agência que a dupla efetuasse o assalto, para ajudar em sua fuga.

Ainda de acordo com o sargento, os clientes que estavam nos Correios no momento do assalto informaram que o casal rendeu primeiramente o vigilante, tomaram sua arma e em seguida pegaram o dinheiro que estava no caixa. A quantidade roubada ainda não foi calculada e divulgada.

Nesse momento a Polícia Militar, com auxilio de Grupo Tático Aéreo (GTA), está em busca dos acusados, que fugiram em um veiculo Fiat Punto de cor preta, com a placa identificada apenas com os números 3227, de São Cristovão (SE).

Fonte:  F5 News

SEM SEGURANÇA, BANDIDOS ASSALTAM MAIS UMA AGÊNCIA DO BANESE EM ARACAJU.

Com o numero reduzido de policiais militares fazendo o policiamento ostensivo, os marginais começam a agir com muita tranqüilidade em todo estado de Sergipe. Várias agencias do BANESE se tornaram alvo dos assaltantes. A redução diária de policiais disponíveis para o trabalho, facilita a ação dos marginais.

No inicio da tarde desta sexta-feira (23), mais uma agencia do Banese foi assaltada em Aracaju. As primeiras informações são de que três homens fortemente armados invadiram a agencia localizada na avenida Simeão Sobral, renderam o vigilante e efetuaram o assalto. Em seguida os elementos fugiram tomando rumo ignorado. A arma do vigilante foi levada pelos assaltantes.

A policia foi acionada e saiu em busca dos elementos. Até o momento nenhum assaltante foi preso. Não se sabe até o momento o valor levado pelos bandidos.


Mais ações de marginais - Na tarde desta quinta-feira, um idoso foi vitima da ação de marginais que tentaram matá-lo para roubar um motor de barco. A policia também foi acionada mas não conseguiu prender os elementos.


Na madrugada de hoje, uma Ótica foi arrombada e assaltada a poucos metros do QCG e da DAGV. O proprietário da loja acabou amargando um grande prejuízo  Ja no período da tarde, um jovem de apenas 26 anos foi executado a tiros no município de Campo do Brito.

Na quarta-feira (21), uma tentativa de assalto terminou com a morte de um vigilante no município de Salgado
O vigilante Wagner dos Santos Chagas, 25 anos, foi alvejado por um homem que tentou assaltar a agência do BANESE do município de Salgado. Nesse caso a policia conseguiu prender os três elementos que participaram da execução do vigilante.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

POLÍCIA FEDERAL NÃO TEM COMO GARANTIR SEGURANÇA NA COPA DO MUNDO, DIZ ASSOCIAÇÃO.

A presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal, Leilane Ribeiro de Oliveira, disse que não há servidores suficientes para garantir a segurança da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo de 2014. Segundo ela, não há como garantir a segurança nem mesmo de um encontro religioso previsto para o ano que vem no Rio de Janeiro. Leilane participa de audiência pública da Comissão de Segurança Pública.
"No Panamericano, nós tivemos sorte", disse Leilane. Ela afirmou que, nos Jogos Panamericanos, cerca de 300 servidores foram deslocados de todo o País para o Rio.
Segundo ela, é preocupante o fato de nenhuma das categorias da Polícia Federal estar satisfeita atualmente , nem delegados, nem peritos, nem servidores administrativos, nem os escrivães, ou agentes e papiloscopistas.

"O que hoje acontece é desvio de funções e terceirização da atividade policial. Terceirizados são contratados como recepcionistas e desviados da função, inclusive exercendo atividade policial. O governo diz que prioriza as fronteiras, mas até policiais da área de fronteira foram deslocados para serviços administrativos em Brasília", afirmou.
Leilane disse também que a falta de definição das atribuições dos servidores da PF existe há décadas e que o problema precisa ser resolvido com urgência.
Fonte:  Agência Câmara

PREFEITO E DEPUTADO COBRAM MAIS SEGURANÇA PARA A REGIÃO CENTRO-SUL.

Guardas municipais chegam a trabalhar como policiais em delegacia

O prefeito de Cristinápolis, Raimundo da Silva (PC do B) (foto principal), e o deputado estadual Zezinho Guimarães (PMDB) estiveram na tarde desta terça-feira, 20, na Secretaria de Estado da Segurança Pública para solicitar do gestor da pasta, João Eloy de Menezes, maior segurança para a região Centro-Sul de Sergipe.

Somente no último mês, mais de 30 motocicletas foram roubadas em Cristinápolis. Para se ter uma ideia, o prédio público que abriga a Secretaria Municipal de Saúde foi arrombado nesta semana e levaram tudo que havia no local.

Raimundo Silva disse ter ido até a SSP para solicitar do secretário de Segurança Pública mais policiamento na cidade, já que é um município na divisa com a Bahia e que há constantes assaltos. “Hoje [terça-feira] aconteceu um homicídio na cidade e levaram uma moto no povoado Taquari”, informou.

Guardas municipais

Conforme Admilson Oliveira, chefe da Guarda Municipal de Cristinápolis, o efetivo policial da cidade é muito pequeno, pois somente dois policiais se revezam. “As pessoas saem de casa com medo. Muitas vezes os guardas ficam na delegacia ajudando para que os policiais façam a ronda ou vão a um chamamento. Muitas vezes, atendendo um telefone, ajudando”, disse.

O deputado estadual Zezinho Nascimento (PMDB) (foto ao lado) acompanhou o prefeito na reunião e disse sair do encontro com o secretário João Eloy satisfeito. “Sabemos das limitações, mas precisamos que haja uma operação que tente minimizar os constantes roubos e a falta de segurança”, afirmou o parlamentar.

Nascimento disse que solicitou ao secretário uma parceria com os Municípios, a fim de que a Guarda Municipal possa ser fortalecida, não para trabalhar com policiamento, mas auxiliando no combate a pequenos delitos. “Que os guardas sejam treinados e equipados. Ajudará e muito na segurança dos Municípios”, defendeu.

Fonte:  F5 News (Sílvio Oliveira)

CONCURSO PARA A PM DE SERGIPE.


A deputada estadual Maria Mendonça (PSB)  falou ontem, 21, na AL, de um ponto fundamental para ajudar a combater a violência em Sergipe: o concurso para a PM. Ela lembrou que em maio deste ano, quando da posse do coronel Yunes no comando da PM, o governador Marcelo Déda assumiu o compromisso de abrir concurso para a corporação ainda este ano.

Efetivo nas ruas

Ao relatar alguns casos de violência em Itabaiana, Maria Mendonça apelou para o comando da SSP no sentido que se aumente o efetivo de policiais militares por todo o Estado de Sergipe.  “Quero trazer para a pauta uma preocupação de todos os sergipanos: faço um apelo à SSP para que se garanta mais efetivo nas ruas de Sergipe, que o governo promova um concurso público urgente e que os policias que estão nas ruas tenham condições dignas de desenvolverem seu trabalho”, relatou.

Violência

Em Itabaiana, por exemplo, a situação é crítica! Semana passada, uma jovem de 18 anos, saiu da reza de um terço com o seu namorado e foi a casa de um amigo. Do nada chegaram bandidos armados para alvejar o dono da casa e ela findou sendo baleada e morta”. Segundo a deputada  nos 10 primeiros meses do ano, só em Itabaiana foram registrados mais de 50 crimes.

Condições dignas

“Nós lamentamos muito tudo isso! Ainda mais porque nós temos consciência que as pessoas que fazem o policiamento de Itabaiana não têm condições dignas de trabalho. Como o efetivo é pequeno eles não podem fazer o policiamento ostensivo e inibir a ação dos marginais”. Ela lembrou que o efetivo da PM hoje é de pouco mais de quatro mil homens quando o quadro comporta sete mil.

Fonte:  Blog do jornalista Cláudio Nunes

PCC PLANEJA MATAR POLICIAIS MILITARES E CIVIS NO NORDESTE, INCLUSIVE EM SERGIPE.

Policiais Sergipanos recebem informações de 6 carros com suspeitos de tentar assassinar policiais no NE. A PM está em alerta

Os policiais do Nordeste estão em estado de alerta sobre a possível transferência das ondas de ataques aos policiais em SP para os PM’s nordestinos. Desde a semana passada, a redação do FAXAJU on-line, publicou em primeira mão a informação de que PMs de Sergipe haviam recebido mensagens informando que membros do PCC, de São Paulo, haviam dado “ordens” para que em retaliação pelas transferências ocorridas em SP, fossem feitos ataques aos policiais do NE.  

Veja:http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?id=153090 e  http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?id=152475 .

Na noite da última terça feira, 21, a redação do Diario Sergipano recebeu uma informação vinda de um militar da região sul do estado de Sergipe que dava conta de seis veículos que estão sendo monitorados pela polícia baiana e que podem ser de integrantes do PCC infiltrados na região com a finalidade de cumprir as ordens vindas do comando do crime da capital paulista.

As informações repassadas ao nosso portal circularam pela internet e vários militares em Sergipe esboçaram suas preocupações e repassaram as placas para que os demais colegas pudessem ficar em alerta.

Confiram em primeira mão as mensagens trocadas pelos policiais:

(Por questões de segurança dos PM’s, iremos omitir os nomes dos militares)

Recebi esta mensagem de uma PFem do 3º BPM (Lagarto). Ficar atento: Hilux Prata MTJ 1831 e Gol preto final 7200 estão em Sergipe para matar Policiais Militares. Segundo ela, policiais civis foram no Batalhão hoje (terça feira)  para  repassar esta informação. Pense.

ATENÇÃO TOTAL!!!

J. A  FICAR DE OLHO TB...Hillux NTJ 8831 roubado em Mundo Novo/BA...

E.S  3º BPM é Itabaiana, vou te repassar a que recebi de um SDPMBA

Essa informação já tinha sido nos repassada pelo CIOSP esse final de semana. Alem desses carros, parece que também tem  outro gol prata e um celta também prata, mas não copiei bem esse informe, só a da Hilux mesmo.
J.A  OK...3ºBPM...É ITABAIANA.

E.C  As placas já foram consultadas amigo, são frias, o que  quer dizer que  eles já podem ter trocado de novo. No total, são 06 os carros que estavam sendo monitorados na Bahia, essa Hilux, 2 gols pretos geração 5, um gol prata e um celta branco

J.A  ...Na madrugada eles vão pagar

Com suas vidas como o preço

Hoje a história será escrita

Neste ardente inferno

Sei que nada permanece...

E.C  Quanto a possíveis ataques ao Estado do Nordeste, um parente meu que é militar em SP me ligou na segunda feira para me alertar e pedir atenção redobrada, pois esse informe está rolando por lá também.

Fonte: Faxaju (Pisca Jr.) com informações de militares via facebook