A onda de violência no estado de Sergipe, começa a ganhar proporções que pode chegar ao caos da segurança. O número de policiais militares e civis, está reduzindo a cada dia, já que as aposentadorias estão acontecendo quase que diariamente. Só esta semana, mais 30 PMs foram para reserva.
A falta de policiais militares e civis nos municípios sergipanos, tem facilitado a ação dos marginais. Só nesta sexta-feira (16), foram seis assassinatos. Na capital, pelos menos três pessoas foram mortas assassinadas, e no interior o numero não é menor. Em Nossa Senhora do Socorro, um homem de 82 anos, cadeirante, foi morto a tiros dentro de sua própria residência.
Isso está acontecendo por falta de efetivo nas duas policias, (PC e PM). Alem disso, as delegacias também não oferecem condições para que os presos permaneçam recolhidos. Hoje, um homem que se encontrava recolhido em uma delegacia no interior do estado, conseguiu “fugir” pelo telhado, e o que chamou a atenção nesse episódio, foi a declaração feita por um policial civil que disse não ter saído à procura do elemento porque estava sozinho na delegacia e não podia abandonar o posto.
Como o número de policiais militares reduz a cada dia, o estado começa a ficar sem o policiamento ostensivo. Isso também começa a preocupar principalmente os comerciantes, já que com a proximidade dos festejos de final de ano, o aumento de pessoas no comércio é grande, como também é grande o numero de marginais que já começaram a agir nos centros comerciais dos municípios, principalmente em Aracaju.
A ousadia dos marginais e a certeza da impunidade por conta da falta de policiamento, levou um jovem de 16 anos à morte, após ser retirado de dentro de uma ambulância do SAMU para ser executado. Os matadores ainda ironizaram: “não se preocupem que não faremos nada com ninguém. O que nós queríamos já fizemos”, disseram ao executar o adolescente.
Faltando menos de 50 dias para o final do ano, a policia militar de Sergipe, deve ter em seu efetivo, até o dia 31 de dezembro, no máximo 3.800 policiais. Ou seja, não terá homens suficientes para fazer a segurança da população, a não ser que os PMs trabalhem 24 por 24 horas. Isso não irá acontecer, já que muitos PMs não irão se sujeitar a uma escala como essa.
Quanto ao concurso público, não há previsão de quando será realizado. Há quem acredite que o concurso público para a policia militar só deverá ocorrer a partir de março de 2013.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Olá,
ResponderExcluirSou de São Paulo e estou morando a 4 anos na Bahia - na divisa com Sergipe -, viajo constantemente à São Paulo e para isso faço uso do aeroporto Santa Maria (é bem mais perto do que ir até Salvador).
Adoro Aracaju e pretendo muito em breve me mudar para a cidade - como fui criado em uma cidade praiana (São Vicente/SP) e meus filhos nasceram lá, me identifico muito com a cidade, e acho que será um lugar ótimo para criar os meus filhos, que estão acostumados com tudo o que se encontra nas grandes cidades, além de amarem praia -.
Só que no último dia 16/11 tive uma péssima experiência e impressão da segurança pública na cidade, eu estava de passagem pela cidade rumo ao aeroporto - utilizando um ônibus público - e no meio do trajeto fomos assaltados por dois "menores" em plena Avenida Beira Mar - já próximos de adentrar o viaduto que vai em direção ao shopping Riomar -, foi um verdadeiro terror dentro do coletivo - os menores estavam armados com facas enormes - e levaram o que puderam (celulares, bolsas, etc.) de mim levaram um relógio Orient de estimação.
Nunca poderia imaginar que em Aracaju estava nesta situação com a segurança pública - eu só ouvia falar bem da cidade -, porém, conversando com as outras pessoas que foram roubadas junto comigo, fui informado que isto agora acontece constantemente, principalmente, com arrastões nos terminais de ônibus, confesso que fiquei assustado e com receio de levar minha família para morar em Aracaju.
Espero que este relato sirva de alerta para as autoridades locais, para que sejam enérgicos no combate a criminalidade local - mesmo que sejam cometidas por "menores" -, para que a imagem da cidade não seja maculada com estes acontecimentos, e para que eu volte a pensar em viver nesta bela cidade.