Amese contesta envio e diz que cidade ficará desprotegida
"A segurança em Sergipe está defasada", salienta o sargento Edgard (Fotos: Arquivo Portal Infonet)
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O deslocamento de 16 policiais militares estaduais, que foram enviados à Brasília para compor o efetivo da Força Nacional de Segurança Pública, não agradou a corporação, que alega defasagem no efetivo. Os policiais convocados devem ficar por um ano na Força Nacional, onde passarão por treinamentos e representarão o Estado.
Para o sargento Edgard, presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), o envio de policiais para atuar na Força Nacional reduz o efetivo e deixa a sociedade descoberta.
“Essa é uma ação que reduz o efetivo no Estado. A situação aqui já está ruim, o efetivo já é pouco, e a cada dia tem policial ficando doente e se afastando das atividades, além dos policiais que se aposentam. Com isso, o efetivo vai diminuindo”, observa o presidente da Amese.
Edgard contesta ainda o fato de não haver concurso público para novos policiais. Para ele, a medida reduziria a criminalidade, que estaria assolando o Estado. “Eu sou policial, mas não ando armado. Minha família e toda a sociedade estão à mercê dos bandidos. Não dá para o efetivo de apenas 3 mil policiais dar conta de mais de 2 milhões de habitantes, porque muitos trabalham internamente. Contudo, se o policial consegue tirar férias ou ficar de folga, são apenas 600 homens para atender Sergipe. A segurança pública no estado fica defasada com esse deslocamento, apesar de alguns benefícios que são oferecidos pelo SENASP como envio de armas, viaturas, além de recursos financeiros”, conclui.
"Esse deslocamento trará benefícios à Segurança Pública do estado", diz o capitão Charles |
Entretanto, o assessor de comunicação da Polícia Militar de Sergipe, capitão Charles Vitor, rebate as críticas e salienta que a medida traz benefícios para Sergipe. Segundo ele, a ida dos profissionais para a Força Nacional beneficiará o Estado, uma vez que investimentos serão feitos na segurança pública, e também aos policiais convocados. Ele explica ainda, que o efetivo disponibilizado para emprego na Força Nacional não trará prejuízos ao planejamento operacional da PM em Sergipe.
“O envio dos polícias não deixará a sociedade descoberta. A ausência desses profissionais é compensada pelos investimentos enviados a Sergipe, através desse plano operacional do Governo Federal. Essa prática é comum entre os Estados. Os investimentos são direcionados à tecnologia, compra de arma, dentre outros”, explicou Capitão Charles.
Uma assembleia entre os policiais militares deverá ocorrer na Amese em uma data que será agendada. Na ocasião os profissionais irão discutir sobre a questão do baixo efetivo no Estado.
Fonte: Infonet
Não acho que 16 PMs vão prejudicar as escalas de serviço, muito peido pra pouca merda. Nem o concurso com vagas prevista de 600 PMs será a solução.
ResponderExcluiredgar procure o que fazer. vc nao tem capacidade de ir a fn, e nao preçis. vai se lascar. 90% dos praças querem servir na fn. cale essa boca seu mercenario.
ResponderExcluirOlhe caro colega, sou PM, mas não me inclua nesse 90% de interesse para ir á fn, porque o povo sergipano precisa de segurança e de nós PMs de Sergipe,olhe o que fala e o que diz,para não constrangir os honrosos militares sergipanos, sou feliz por exercer minhas funções em meu estado, até logo com novos comentários!!!!!
ExcluirSaliento vocês que foram designados para á fn, não é justo os que ficam trabalhar ou preencher vagas,vocês Pms sergipanos fizeram curso para servir á sociedade sergipana,e não aos burgués brasiliense,e além do mais somos Militares Estaduais, temos que dar segurança ao nosso povo sergipano,que é merecedor,agora fica uma ruma de Zé Mané com boina vermelha na cara dizendo eu sou o cara! respeite seu estado Homem dé exemplo de um bom cidadão, não se venda por uma migalha de gratíficação, Sgt. Edgar você está certo e tou com você,um abraço para quem merece, Adeus....
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