A falta de segurança para a população sergipana, começa a ganhar espaço na imprensa nacional. Diariamente, jornalista sergipanos fazem denuncias sobre a falta de policiamento nas ruas para fazer o policiamento ostensivo. Mas nada acontece.
Esta semana, um jornalista que escreve uma coluna em uma revista de circulação nacional, destacou o índice crescente de criminalidade de Sergipe.
A policia militar do estado de Sergipe corre o risco de ser “extinta” por falta de um concurso público. A cada dia, o boletim ostensivo, que publica todas as decisões da corporação, traz o nome de dezenas de PMs que estão indo para a reserva (aposentadoria), e com isso, dos menos de quatro mil homens que haviam no inicio do ano, hoje não passa de três mil aptos ao trabalho.
A seguir esse caminho, e não havendo concurso, a sua extinção é questão de tempo.
Isso tem deixado o sergipano preocupado, principalmente no interior do estado, onde na maioria dos municípios, apenas um policial é responsável pela segurança de toda a cidade.
As policias civil e militar tem mostrado muita competência no trabalho. Crimes são elucidados rapidamente, marginais são presos mais rápido ainda. O problema é que não há policiais suficiente para o trabalho. Essa responsabilidade não é do comando e nem do policial que está trabalhando, mas de uma gestão errada que não consegue ver que o número de homicídios e assaltos, tem crescido assustadoramente.
A situação vai ficar ainda pior no final de ano, com as comemorações que se aproximam. E mais complicado vai ser durante o Pré-Caju. A informação passada à redação do FAXAJU no inicio da tarde desta sexta-feira, é que “a escala de trabalho dos policiais militares que irão trabalhar no Pré-Caju, já está pronta”, contou um policial militar.
Ainda segundo ele, a escala estaria pronta e os PMs escalados, serão os mesmos que irão trabalhar os quatro dias.
É esperar e conferir. Conferir principalmente se esses militares irão aguentar e se a população dos municípios do interior do estado também terão segurança.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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