segunda-feira, 5 de novembro de 2012

SEM CONCURSO PÚBLICO, POLICIAIS AMEAÇAM RETORNAR O MOVIMENTO TOLERÂNCIA ZERO.

“Não temos nada contra o nosso comandante que aliás tem feito o impossível para tentar manter a segurança. O problema é que a cada dia, o numero de militares fica cada vez menor e com isso, a nossa escala vai nos castigando. Vai chegar a um ponto que não teremos mais folga”, desabafa um praça.

Está cada vez mais complicado para o comandante da PM organizar as escalas de serviço, já que a cada dia o numero de militares disponíveis e aptos ao trabalho fica menor. Em outras reportagens, o FAXAJUon-line, mostrou que a todo mês, cerca de cinqüenta PMs vão para a reserva (aposentadoria). Em menos de três meses, foram mais 200 militares que se aposentaram, reduzindo ainda mais o efetivo que hoje não passa de 4 mil homens.

Essa situação tem gerado muita reclamação por parte dos praças, já que são eles que vão para as ruas combater o crime, e com a redução no numero de militares, a escala de serviço acaba reduzindo o tempo de folga deles. “Não temos nada contra o nosso comandante que aliás tem feito o impossível para tentar manter a segurança. O problema é que a cada dia, o numero de militares fica cada vez menor e com isso, a nossa escala vai nos castigando. Vai chegar a um ponto que não teremos mais folga”, desabafa um praça.

Recentemente um militar enviou à redação do FAXAJU, um e-mail onde ele reclama da escala de serviço, onde segundo ele, “eu saio de serviço hoje de manha e logo mais à noite sou obrigado a trabalhar novamente”.

Nesta quinta-feira (01), o BGO da PM publicou que mais 25 policiais militares haviam dado entrada com pedido de aposentadoria., inclusive eles já estão em férias e não retornarão.  Isso significa que são 25 homens a menos para trabalhar em uma escala que já está sacrificando o militar. “Vai chegar num ponto que nós vamos ter que voltar com o tolerância zero. O governo não sinaliza que vai realizar o concurso publico. Alem disso, mesmo que isso ocorra agora, esses homens só vão estar prontos para irem para rua daqui a uns seis meses. Não há mais tempo para nada, o governo precisa fazer alguma coisa”, afirma um PM.

A situação é ainda mais complicada no interior do estado, onde há municipios que apenas um policial militar é obrigado a fazer a segurança, alem de ser o responsável pelas delegacias. Isso ocorre principalmente porque o número de militares não é suficiente para atender a demanda.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

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