A AMESE deseja a todos e em especial aos companheiros militares, um feliz Ano Novo, repleto de realizações e conquistas, trazendo uma mensagem escrita pelo Pastor Darren Wray da Igreja Evangélica Verbo da Vida em Aracaju:
Enquanto entramos o ano novo, é comum lembrarmos de coisas que não deram certas no ano anterior. Se não tivermos cuidado, estas coisas podem encher nosso coração de tristeza.
Além disso, estas recordações específicas podem impedir a nossa expectativa de coisas melhores no futuro. Paulo disse em Filipenses 3:13-14, “... uma coisa faço: esquecendo-me das coisas para trás ficaram e avançando para as que diante de mim estão ...”. Paulo era um homem terrível antes de conhecer a Cristo.
Ele maltratava os irmãos, conduzindo alguns para prisões e outros até a morte. Depois da sua conversão, ele teve que lidar com todos esses pesadelos do passado. Com certeza Satanás o lembrava deste passado devastador todas as vezes que ele pensava em fazer a obra do Senhor.
Para combater este tormento mental, Paulo disse quem simplesmente esquecia as coisas do passado. Depois de confessar o nosso pecado, e ter o nosso coração purificado de toda injustiça, não há mais necessidade de meditar nos nossos erros passados.
É interessante observar que Paulo só falou em prosseguir, depois de falar em esquecer. O que está barrando muitas pessoas de avançarem em suas vidas é porque elas não conseguiram se livrar de um passado tumultuado. Independente de como foi seu passado, o Senhor lhe proporciona um futuro glorioso.
Deus disse em Jeremias 29:11, “só eu conheço os planos que tenho para vocês: prosperidade e não desgraça e o futuro cheio de esperança” (NTLH). Deus já planejou o seu ano de 2013, e o que Ele preparou inclui prosperidade, alegria, paz e muitas conquistas.
Esqueça de tudo que apaga sua motivação e esperança, e decida trazer à memória aquilo que Deus tem determinado ao seu respeito.
Deus tem o melhor para você!
Antes de começar a escrever o texto que seguirá neste comentário quero pedir desculpas aos leitores deste conceituado blog para o fato de estar usando o anonimato. Sou oficial da Polícia Militar, há quase dez anos no mesmo posto, e me encontro totalmente insatisfeito com a atual situação por que passa nossa briosa corporação.
ResponderExcluirPara início de conversa, venho aqui parabenizar os verdadeiros gestores da segurança pública deste estado, os SENHORES delegados da Polícia Civil pelos seus recentes feitos e por terem, literalmente, colocado a Polícia Militar no bolso e sob sua subordinação de uma forma nunca antes realizada neste estado.
Não bastasse os delegados de polícia civil terem ocupado com bastante destreza os cargos de secretário e secretário-adjunto da Segurança Pública do estado, uma delegada ocupa agora, e com todos os méritos, a recém criada Secretaria Municipal de Segurança Pública do Município de Aracaju. Para a Polícia Militar, quando sobra, e se sobrar, só nos cabe o segundo escalão e a omissão em tentar pelo menos ocupar uma destas vagas e lutar pela melhoria da instituição.
No ano passado a tropa realizou uma demonstração histórica de revolta com o tratamento de quarta categoria que vem sofrendo do governo do estado. Cansada de esperar pelo comando da corporação resolver os problemas históricos de caráter trabalhista e social, ela mesma resolveu chamar a atenção da sociedade e do governo realizando atos que culminaram com o quase cancelamento de Precaju do ano passado.
Muitos oficiais da Polícia Militar, eu incluso, cumpriram com seu juramento institucional, compareceram ao evento e trabalharam como elementos de execução nesta festa realizando buscas pessoais, transportando elevados, dirigindo viaturas, obedecendo cegamente à doutrina de obediência cega que nos é cobrada nas academias de Polícia Militar.
Só que a insatisfação que reinava somente no seio das praças pulverizou-se também em direção ao oficialato de baixa patente no dia de ontem com a prisão do oficial mais humilhado da história recente da PM sergipana. Para os que não se recordam, o capitão Leandro tomou uma famosa cangalha de vários capitães mais modernos no final do ano de 2006. Tal cangalha se fosse realizada por oficiais que possuíssem o mínimo de ética no proceder de seus cargos seria plenamente aceitável. Mas, não foi o que ocorrera. Sem citar nomes, todos os que passaram à frente de Leandro eram tradicionais bajuladores de políticos de nosso estado, que construíram suas carreiras na base da pidança e outros jeitinhos que muito bem conhecemos.
A prisão do capitão Leandro mostra muito bem o poder que possui um coronel de Polícia Militar. Um poder apenas interno e constrangedor!
ResponderExcluirOnde estava este mesmo coronel de Polícia Militar quando os delegados da Policia Civil conseguiram derrubar no Tribunal de Justiça a possibilidade de policiais militares continuarem lavrando o Termo Circunstanciado de Ocorrência? Onde, pelo amor de Deus?
Com a possibilidade de lavratura de TCO a PM atenuaria e muito o problema de falta de efetivo e perda de tempo em registrar ocorrências, além de mostrar à sociedade que a PM também tem força extra-muros, diminuindo a impunidade na prática dos crimes de menor potencial ofensivo.
Onde estavam, também, os coronéis da Polícia Militar quando não ocuparam ou lutaram para ocupar um dos três cargos mais importantes da segurança pública estadual e que já foram ditos aqui quais são? Onde?
Graças ao reajuste que conseguimos nas costas de nossos praças, senhores coronéis, tive a oportunidade de viajar por diversos estados e pude constatar que em todos eles os principais cargos na SSP são ocupados por oficiais da PM. Seriam os oficiais sergipanos menos incompetentes que os nossos co-irmãos, ou somente estariam ocupando o último posto da hierarquia castrense sergipana os coronéis mais fracos do Brasil?
Onde estavam os coronéis da PM sergipana quando a tropa foi às ruas exigir melhores salários e condições de trabalho?
Essa pergunta tem resposta: estavam escondidinhos, com os dedos em figa, torcendo para que o movimento fosse vitorioso e assim abocanharem o reajuste conseguido, vindo depois a punir ou tentar punir os praças para não perderem também os diversos cargos em comissão que são distribuídos na estrutura da corporação para a manutenção do status quo e escravização pecuniária.
Tive a oportunidade de acompanhar durante os últimos anos, em silêncio, o surgimento de vários mártires na corporação e o conseqüente castigo divino dos seus algozes.
O primeiro deles foi o Sargento Ataíde, preso em flagrante por ter ser negado a trabalhar em desvio de função em um presídio no interior do estado. Seu opressor, meses depois, foi vítima de um escândalo de adultério em sua cidade e hoje responde a processo criminal. Seguiu-se a esse fato a prisão do Sargento Vieira por um ex-comandante geral, pelo fato de o sargento estar lutando pela carga horária dos militares sergipanos. Meses depois, este comandante perdeu o comando e praticamente pede pelo amor de Deus para os praças o cumprimentarem nas ruas.
Todos os fatos narrados no parágrafo anterior se deram com praças como vítimas. O que é uma situação medianamente formal numa tropa esculpida num falso moralismo de hierarquia e disciplina. Digo falso moralismo porque o mesmo coronel que trabalha para punir seu subordinado que participa de movimentos políticos, é o mesmo coronel que pediu a um político para ocupar o posto que ora ocupa. O mesmo coronel que pune o soldado que leva o filho à escola com viatura, é o mesmo coronel que faz a mesma coisa e não dá nada, etc, etc e etc.
Voltando ao raciocínio: quando a letra da lei militar é para “torar” o praça, isso é da natureza da instituição e da falsidade de seus comandantes.
ResponderExcluirSó que agora a situação tomou um rumo diferente. Prenderem um dos oficiais mais honrados desta corporação. O capitão Leandro tornou-se o mártir da falta de efetivo de policiamento ostensivo.
A prisão do Capitão Leandro há poucos dias da realização do Precaju pode vir a se tornar, segundo comentários colhidos, o estopim para mais um movimento paredista histórico e que pode ser reforçado pela oficialidade insatisfeita da Polícia Militar. Só para se ter idéia, há tenentes que se encontram já há mais de dez anos no posto, sem qualquer perspectiva de ascenção profissional. O desestímulo e as cobranças são grandes e a tendência é piorar.
Analisando friamente de fora do problema, o tal do Precaju é a causa principal destas animosidades. A tropa já começou a enxergar que seu emprego naquele evento altamente lucrativo para o empresariado sergipano, donos de firma de segurança e oficiais de alta patente trata-se de uma escravidão disfarçada de escala de serviço paga com uma gratificação de valor bem aquém do que recebe, por exemplo, o “pessoal da civil”.
Senhores, eu também sou um destes insatisfeitos e farei minha parte no período de 17 a 20 de janeiro deste ano em apoio ao meu amigo capitão Leandro.
Um abraço a todos.