Em um passado não muito distante, era democrática que viveu o Brasil (1.945 – 1.964), os militares até que participavam da política, mas não de forma efetiva e organizada buscando o bem da sociedade, foi uma política classista que buscava beneficio próprio, muito foi conquistado e por não encontrar amparo popular passou a se deteriorar.
Em 1945, a queda de Getúlio Vargas foi seguida pela reestruturação do regime democrático no Brasil. Naquele mesmo ano, os cidadãos brasileiros voltaram às urnas para escolherem o seu próximo presidente. No entanto, as grandes transformações sociais e econômicas vividas na América Latina, a partir da década de 1930, trouxeram à tona uma diversidade de movimentos políticos e ideologias que ocasionaram maiores tensões ao cenário político brasileiro.
O nacionalismo, os partidos comunistas, os grupos liberais fizeram do jogo político nacional uma delicada teia de interesses e alianças. Ao mesmo tempo, os processos de industrialização e urbanização fizeram com que os centros de disputa pelo poder saíssem das mãos das antigas e conservadoras elites agrárias e se “despedaçasse” entre profissionais liberais, operários, militares, funcionários públicos... No entanto, essa pluralidade de grupos e ideologias viveu ao lado de lideranças políticas arrebatadoras.
Foi nesse momento que alguns políticos buscaram o apoio dos diferentes setores de uma sociedade em pleno processo de modernização. O carisma, os discursos melodramáticos e o uso da propaganda massiva produziram ícones da política que, ainda hoje, inspiram os hábitos e comportamentos das lideranças políticas. Os estudiosos dessa época definiram tal período histórico como o auge do populismo no Brasil.
Foi nesse momento que, durante o Governo de João Goulart (1961 – 1964), os movimentos pró e anti-revolucionários eclodiram no país. A urgência de reformas sociais viveu em conflito com o interesse do capital internacional. Em um cenário tenso e cercado de contradições, os militares chegaram ao poder instaurando um governo ferrenhamente centralizador. Em 1964, o estado de direitos perdeu forças sem ao menos confirmar se vivemos, de fato, uma democracia, a ditadura se instala mais uma vez no Brasil.
Com uma participação política manipulada, os militares, tiveram grande participação política e por mais absurdo que possa parecer não foram capazes de se politizarem, sempre estiveram cumprindo ordens ou seguindo os ideais do comandante.
Atualmente, ao contrário do que se pensa, não vivemos em uma democracia e sim em uma abertura política, creio que caminhando para democracia plena.
Os militares em todo este conceito político, apesar de terem um poder de voto significativo, não são capazes de se organizarem para poderem buscar no contesto político algo que lhes seja favorável e nem tão pouco favorável a sociedade em que vivem, continuam apolíticos e sem um verdadeiro líder sucumbem as vontades políticas daqueles que elegem os seus.
Infelizmente é um paradigma a ser quebrado e enquanto os que exercem função de comando não tiverem consciência da necessidade de politizar a tropa, sempre estarão em posição de sentido e prestando continência aqueles que já se politizaram.
Fonte: Blog da Renata
Nenhum comentário:
Postar um comentário