O numero reduzido de policiais militares tem deixado a população sergipana preocupada. Sem previsão para a realização de concurso, o índice de criminalidade continua crescendo vertiginosamente, por conta da falta de policiamento ostensivo. Com menos de 800 PMs disponíveis para o trabalho diário, a segurança do sergipano fica comprometida.
Neste sábado (29), em menos de 6 horas, ou seja, das 9h as 14h, vários assaltos foram registrados em Aracaju. Só na região que compreende o bairro 13 de julho, região central da capital, três motos foram tomadas de assalto, alem de dois carros que foram arrombados e um transeunte que perdeu seus pertences a um assaltante.
No interior do estado a situação não é diferente. Em uma fazenda no município de Umbaúba, um corpo foi encontrado. Sara Santos de Oliveira, de 15 anos, foi assassinada a golpes de foice por um homem. Segundo a polícia os golpes na cabeça foram tão violentos que chegaram a degolar a adolescente.
A situação deve ficar ainda mais complicada na passagem de ano, quando o policiamento deve se concentrar na praia de Atalaia. Nesse período, nos bairros da capital a situação passa a ser critica.
Com menos de 900 homens disponíveis para o trabalho, não há comando que consiga resolver a segurança de uma cidade como Aracaju, muito menos de um estado, que mesmo sendo pequeno, começa a se despontar como um dos mais violentos do País.
Por telefone, um militar disse à redação do FAXAJU on-line, que “estamos nos sentindo impotente. A cada minuto recebemos solicitação de alguém pedindo socorro e o máximo que podemos fazer é dizer para ter paciência. Em todos os PACs, não tem mais que dois militares. Como pode isso?, não tem como sairmos, deixarmos desguarnecidos o PAC e atender uma ocorrência. Então tudo que posso dizer seja feita a vontade de Deus e de Déda, que não realiza o concurso”, desabafou o militar.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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