Eles afirmam que são penalizados por ter a atitude correta
Oito policiais da Rádio Patrulha foram ouvidos nesta terça (Fotos: Portal Infonet) |
Policiais acusados de motim, por se recusarem a dirigir viaturas com irregularidades na época do Pré-Caju, foram ouvidos na tarde desta terça-feira, 11, na 6ª Vara Criminal do Fórum Gumersindo Bessa. Na oportunidade os oito profissionais da Rádio Patrulha (RP) relataram sobre as condições de trabalho e a respeito da ocasião em que não se dispuseram a conduzir os veículos.
“Estamos sendo penalizados por fazer o certo. Já está tudo esquematizado para sermos condenados, pois na verdade isso tudo é proveniente de uma questão política”, denunciam alguns policiais que não quiseram se identificar.
Outro profissional, que prefere não ter o nome divulgado, afirma que a situação pela qual os policiais estão passando pode ser considerada como uma humilhação. “Estamos vivendo em um estado ditatorial. Não fizemos nada de errado, e, mesmo tendo sofrido outros processos piores, para mim o mais humilhante é esse”, desabafa.
Continuando as queixas a respeito da acusação que receberam, um membro da RP comenta que, diante da situação pela qual está exposto, ele parece até um ‘marginal’. “Tem tanto marginal fardado, e tantas outras coisas para apurar, e ninguém faz nada, e ainda vieram atrás de nós”, lamenta.
Márlio defende que não houve motim |
Em depoimento, um dos policiais relata que é comum ter viaturas da RP com defeito e que, inclusive as novas já apresentam problemas. “Já aconteceu de ficarmos durante um dia todo sem rodar porque os carros estavam irregulares”, relata.
O policial ainda se defende e conta que nenhum profissional se recusou a trabalhar no dia, e afirma que o problemas das viaturas foram relatados aos superiores, e que, quando as viaturas da CPTran chegaram, para que fossem utilizadas por eles, nem todos os militares tiveram acesso a elas.
Defesa
O advogado de defesa da AMESE (Associação dos Militares de Sergipe), Márlio Damasceno, conta que ainda vai acontecer o período de instrução, no qual as testemunhas de acusação irão ser ouvidas. Ele ainda relata que em momento nenhum houve motim por parte dos policiais, até porque ninguém liderou nenhum movimento.
“Até hoje existem policiais que dirigem em desacordo com as normas de trânsito. Ou seja, a Polícia Militar está no estágio do faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Além disso, cerca de 80% ou 90% dos profissionais não tem curso para dirigir veículos de emergência”, conta Márlio.
O advogado também fala sobre a questão da falta de fiscalização por parte da PM, que não está sendo apurada. “Em momento nenhum cogitaram a opção de apurar isso, e não é justo que somente os praças respondam nesse caso”, acrescenta.
Pré-Caju
Questionados sobre a edição deste ano do Pré-Caju, os policiais que estavam presentes hoje no fórum afirmaram que a escala está péssima. “Alguns vão ter que trabalhar dois dias seguidos, já outros quatro dias. Sem contar os militares que vão tirar do interior para trazer para Aracaju. A população que não espere segurança durante a festa, pois não haverá”, finaliza.
Fonte: Infonet (Monique Garcez e Raquel Almeida)
Nota do blog: O presidente da AMESE, sgt. Edgard Menezes, gostaria de pedir desculpas aos companheiros policiais militares da radiopatrulha, por não ter podido comparecer à audiência realizada nesta terça-feira e prestar solidariedade aos irmãos de farda neste momento difícil, face encontrar-se escalado de serviço na companhia sediada no Conjunto Leite Neto.
Nota do blog: O presidente da AMESE, sgt. Edgard Menezes, gostaria de pedir desculpas aos companheiros policiais militares da radiopatrulha, por não ter podido comparecer à audiência realizada nesta terça-feira e prestar solidariedade aos irmãos de farda neste momento difícil, face encontrar-se escalado de serviço na companhia sediada no Conjunto Leite Neto.
Minha solidariedade aos colegas que estão sendo humilhados a olhos vistos, mas realmente existe um esquema para tentar condenar inocentes. Todavia, até eles (os acusadores) temem o andamento destes processos sem fundamento algum e que só encontram respaldo nas trevas da perseguição. O crime de motim foi banalizado por estes promotores que imputam essa acusação gravíssima sem o menor amparo da lei. Só uma maldade extrema justifica isso, porém amigos Deus trabalha para que todo este mau se desfaça com a iluminada atuação do advogado que os defende, bem como há temor deles de passar vergonha em instância superior. Já passou da hora da OAB/SE se posicionar e representar estas pessoas nos respectivos conselhos nacionais.
ResponderExcluirQual a diferença de se invadir uma Assembléia Legislativa e agir pacificamente dentro da lei?
Se é para ser tratado assim é melhor não existir lei, pois não protege o inocente, mas é utilizada para oprimir.
Animal acuado...
PRE-CAJU, A TROPA PODE ATÉ IR, MAIS A POPULAÇÃO VAI SOFRER. NESSA POLICIA DE QUEM SÓ TRABALHA SÃO OS PRAÇAS E UNS 04 OFICIAIS, O RESTO É SÓ FANTOCHE,AQUI QDO OS OF... CHEGAM A 1 TENENTE N'AO QUER IR MAIS PARA AS RUAS, AGORA ESCALAM TODOS OS OFICIAIS PARA UM EVENTO CHAROPADA PARA QUE QUE N'AO SERVE PARA NADA , OPS SIM S[O PARA ARROMBAR OS PRA;AS, SALVE O 12-12-12,FODA-SE PRE-CAJU.
ExcluirCLARO QUE EXISTE UMA ARMAÇÃO PARA CONDENAR INOCENTES, POIS SE NÃO HOUVESSE COBERTURA POLÍTICA POR TRÁS DESSAS DENÚNCIAS, ELAS NÃO SERIAM ACATADAS. BASTA SABER AGORA SE OS OFICIAIS QUE COMPÕEM O CONSELHO DE JUSTIÇA DARÃO DIREITO A QUEM TEM OU AOS QUE QUEREM NA TORA CAUSAR DANO IRREPARÁVEL A INOCENTES. SE ALGUÉM ACHA QUE CUMPRIR O CTB, DOAR SANGUE É ERRADO NO DIA DE SERVIÇO,INCLUSIVE AMPARADOS NUM TAC LEGÍTIMO ENTÃO PROCURE PELOS MEIOS LEGAIS SOLICITAR ALTERAÇÃO DAS LEIS E QUE TERMOS DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA NÃO TENHAM VALIDADE PARA PMS, MAS ESSE SHOW MACABRO JÁ PASSA DOS LIMITES. QUERER PUNIR FORA DA LEI QUEM AGIU DENTRO DA LEI NÃO É JUSTIÇA, MAS AÇÃO DE CRIMINOSOS POR AÇÃO E OMISÃO (CADÊ A OAB?).
ResponderExcluirVCS ESTÃO NA RP SENDO OPERACIONAIS, PERDENDO FOLGA DIRETO P IR A FORUNS, SE ARROMBANDO NA 6ª VARA ATE POR MOTIVOS BANAIS PARA NOME AO CMD. DO CPMC POR QUE QUEREM... ENTÃO SE FODAM.
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