Com a aproximação da maior previa carnavalesca do Pais, começam a aparecer os problemas para a segurança do evento. O numero de efetivo da Policia Militar do Estado de Sergipe fica cada vez menor, por conta das aposentadorias. PM diz que “estão querendo escalar doentes para trabalhar no Pré-Caju”.
Diariamente, vários PMs são reformados (aposentados) e com isso vai diminuindo o numero de policiais aptos ao trabalho para serem escalados nos considerados serviços ordinários, ou seja, aquele policial que cumpre uma escala. Alem das aposentadorias, há ainda os desviados de função e os que estão impossibilitados de trabalharem nas ruas por questão judicial e também os que estão de licença médica.
Isso dificulta o comando que tem que administrar a situação de modo que possa atender a todo estado (75 municípios) com pouco mais de 700 PMs aptos ao trabalho.
O problema vem se agravando a cada dia por falta da realização do concurso público que deveria acontecer em outubro e até o momento não se sabe quando irá ocorrer. Mesmo que aconteça logo, o futuro policial só irá para as ruas após seis meses de treinamento.
Com as festas de final de ano se aproximando, a população começa a ficar preocupada com a segurança e o problema maior está por vir. Em janeiro, quando se realiza o Pré-Caju, a situação vai complicar ainda mais. Segundo os representantes de associações, serão empregados cerca de mil PMs nos festejos, só que não há esse numero disponível, alem de que hoje não passa de 700 PMs. Se for escalados esse total, como ficara a segurança no interior do estado.
Mas o que chamou a atenção, foi um e-mail enviado à redação do FAXAJU on-line, onde segundo um PM, “estão querendo escalar os policiais com restrição médica para trabalhar no Pré-Caju e o pior alguns oficiais estão tentando incutir na cabeça dos praças que as barracas armadas no local do evento é um quartel”, reclama o PM.
Veja o que diz o e-mail:
“Senhores militares prestem atenção, estão querendo escalar os policiais com restrição médica para trabalhar no pré caju e o pior alguns oficiais estão tentando incutir na cabeça dos praças que as barracas armadas no local do evento é um quartel, já vi que tem oficiais que subestimam os praças achando tratar-se de seres desprovidos de cérebro, quem tiver restrição médica para serviço externo não vá trabalhar pois o mesmo está amparado legalmente não poderá ser punido, procurem as associações para melhores informações, pelo amor de Deus, não sejam idiotas, desculpem o termo, mas é assim que estão nos tratando, como se fossemos idiotas, não somos contra o pré caju, mas tá um absurdo o tratamento que estão dando a nós policiais militares em virtude dessa festa, é de indignar, até os colegas com doenças provenientes da nossa profissão estão querendo adoecer mais ainda ou até matar por causa de um evento particular, espero que as associações procurem o ministério público em especial a promotoria da saúde para denunciar esse absurdo, fico por aqui com toda a indignação do mundo, e peço ao nobre repórter Munir Darrage que se possível publique esse desabafo, atenciosamente um policial militar.”
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Prezado Edgard,
ResponderExcluirembora não seja o único gestor da AMESE é aquele que mais interage conosco. Agradeço.
A escala do Pré-Caju 2012 também foi furada e muitos dispensados pela junta ou com atestados de 45 dias ou mais foram ignorados.
O que aconteceu é que deu a impressão de um grande número de escalados, mas foi tudo um engodo.
Veja, numa companhia que trabalhei posso citar 4 com restrições de serviço externo e noturno que foram escalados:
3 Sgts Washington (coluna), Almeida( serviço noturno), Soares(nervos) e Cabo Janilton Santos (epiléptico) e teve mais, inclusive tentaram punir o 3Sgt Washington naquela relação dos 12 publicada recentemente em BGO e depois desfeita.
Eles declaram uma coisa no MPE, assinam um acordo, mas escalam doentes e pessoas que não se manifestaram voluntárias, Usaram de má-fé e ainda tentam prejudicar quem está certo.
Em resumo, a escala 2012 foi furada, mas ao contrário do querer da juíza do ofício que passou cinco meses para acatar aquelas denúncias se valendo do mais básico princípio do serviço público, continuidade, não houve interrupção do serviço. Lembre que o Coronel Resende deu entrevistas, uma delas à TV Sergipe numa praça ou Treze de Julho, onde convidava a população dizendo que estava tudo normal e isso já no transcorrer do pré-caju. É incrível como uma pessoa preparada passa cinco meses para acatar aquele absurdo citando uma doutrina que deságua no princípio da continuidade que se aplica de forma genérica a tudo, inclusive à vida que é o maior bem tutelado pelo estado. Ela cita uma doutrina que procurei em alguns atestados de doação sangue e lá não consta: Dispensado do dia de serviço de acordo com a lei XXX e a doutrina de xxxx ". Só consta a lei, uaii! Nem mesmo nas campanhas se diz: Doe sangue, salve vidas, mas antes observe a doutrina,. Uai !!
Abraços.
voces sabem o que diz a lei com relação a participação de menores acompanhados ou não em eventos é só uma das formas de pressão, pms usei o cerebro.
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