A Polícia Militar de Sergipe (PMSE) vai realizar o 1º Congresso de Direito Militar (veja a matéria PM realiza I Congresso de Direito Militar da PMSE), que terá a participação de militares de outros estados e é voltado para oficiais da corporação (tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel).
O recorte na definição dos participantes virou motivo de reclamação por parte dos praças (soldados, cabos e sargentos), que não poderão participar do congresso. “Esta é uma excelente oportunidade de adquirir conhecimento e, infelizmente, fomos excluídos”, disse o sargento Edgard Menezes, presidente da Associação dos Militares de Sergipe (Amese). “A categoria é uma só, a Polícia é uma só, todos somos soldados a serviço da população”, disse.
Outra reclamação é que as associações de militares serão pauta no congresso e não foram convidadas. “Eles vão discutir a legitimidade e os limites das associações e não nos convidaram. A Amese não foi convidada e tenho informação de que as demais também não foram”, disse sargento Edgard.
“É importante para nós discutirmos isso. As associações existem para trabalhar em conjunto com a PM e para o militar. Pode ser que existam formas de trabalharmos melhor, ajudar mais o comando, mas ficamos de fora disso”, queixou-se. “Tem palestrantes que são da 6ª Vara Militar e seria uma excelente oportunidade de aprendermos ainda mais”, acrescentou.
Em nota enviada por email, a Assessoria de Comunicação da PMSE diz que o 1º Congresso de Direito Militar é um evento institucional e tem o objetivo de difundir e aprofundar o conhecimento dos participantes nas áreas do direito administrativo, penal e processual penal militar, propiciando abordagens de temas complexos da doutrina e prática jurídica da Justiça Militar, imprescindível no exercício da atividade quotidiana do oficial da Polícia Militar.
Segundo a nota, o evento é voltado para os oficiais porque “os temas abordados no Congresso dizem respeito à atuação do Oficial da Polícia nas funções de Juiz Militar (função exclusiva, por disposição legal do oficial), na função de membro dos Conselhos de Justificação de Disciplina, função exercida também com exclusividade pelo Oficial, para julgar a capacidade de permanência dos policiais da ativa na corporação, e ainda nas funções de presidir inquéritos policiais militares (IPM) e exercer o poder disciplinar, amparado pelos princípios basilares da instituição, qual sejam a hierarquia e a disciplina”.
A Assessoria de Comunicação da PMSE informa ainda na nota que a “Corporação pretende realizar outros eventos desta natureza e quando os temas abordados tiverem relação com a atuação das praças seguramente estes poderão participar” e explica que é “simplesmente uma questão de foco, não se convidam enfermeiros para um congresso onde se discute a atuação de médicos cardiologistas, não se realiza congresso de magistrados onde se discute prática de sentença com técnicos e analistas do judiciário”.
Fonte: F5 News (Elisângela Valença)
Nota do blog: É lamentável como sempre os praças sempre ficam para depois. Se não houvesse a indignação dos praças, não se pensaria em "prometer" um congresso também para os mesmos. Iremos esperar para ver!
Sobre o fórum:
ResponderExcluirEntre uma explanação e outra irão citar a impessoalidade e interesse público na atuação dos juízes militares que devem julgar de acordo com o processo (tendenciosamente pró-Ministério Público Militar)e agirem no limite de suas atribuições.
Lindo, se não fosse a mais total e clara falta de exemplo:
1) Quem foi que agiu por ofício?
2) Quem está fabricando denúncias?
3) A corregedoria do judiciário ao tratar o caso do ofício foi isento ou escancaradamente corporativista?
4)Quem não investiga o verdadeiro responsável pela falta de fiscalização do contrato das viaturas?
5)Quem finge que não existe e inventa regras publicadas em lugar nenhum para tentar desqualificar um TAC legítimo?
6)Quem está de olho no quinto constitucional para uma vaguinha de desembargador?
7)Quem está claramente agindo como prepostos dos interesses do pré-caju?
8)Quem...
Ouçam com atenção as palavras dessas pessoas e observem se suas atitudes não são coerentes com aquilo que irão supostamente ensinar.