quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

AMESE ESTRANHA DECISÃO TOMADA PELO MP.


A decisão tomada pelo Ministério Publico Estadual (MPE), ao expedir recomendação ao Secretário de Segurança Pública de Sergipe, João Eloy, ao Comandante Geral da Polícia Militar, coronel Mauricio Iunes e a todos os policiais militares do Estado de Sergipe, a fim de coibir boicote ao Pré-Caju 2013 e garantir a segurança da festa, não agradou aos militares, que já demonstraram insatisfação.

Por telefone e através de e-mails, os militares dizem que não entenderam a decisão do MP que no ano passado tomou uma decisão totalmente ao inverso da divulgada nesta quarta-feira (09). “Eu não consigo entender o que aconteceu este ano para que o mesmo Ministério Público que defendeu a nossa liberdade no ano passado, neste queira nos prender. Não é que vamos boicotar alguma coisa, mas daí a nos forçar a trabalhar mesmo que involuntariamente, eu não entendo. No ano passado o comando deveria respeitar a nossa decisão. Nesse ano, mesmo estamos de folga, seremos obrigados a trabalhar sob pena de sermos processados por recomendação do MP”, reclama um policial.

O problema é que na recomendação enviada ao comando da PM, o MP quer que “em caso de eventuais faltas ao serviço durante o período da prévia carnavalesca, seja providenciada a instauração de inquéritos policiais militares e procedimentos administrativos disciplinares em face dos policiais faltosos, bem como que o fato seja comunicado, imediatamente, ao Ministério Público de Sergipe”.

Diante dessa decisão, a Associação dos Militares do Estado de Sergipe (AMESE), também se pronunciou sobre o assunto e emitiu uma nota sobre a decisão do MP.

Veja o que diz a nota da AMESE:

“É interessante o Ministério Público Estadual, através dos seus Promotores de Justiça, impor aos militares sergipanos não doarem sangue, afrontando uma legislação federal.  Pasmem, se tiver uma pessoa necessitando de sangue para sobreviver e um militar for doar sangue para salvar uma vida, não poderá fazer.  É lamentável tal atitude, pois uma festa carnavalesca, tem mais importância do que a vida de uma pessoa.  Não vemos esse mesmo empenho do MP, para cobrar uma carga horária definida para os militares sergipanos, ou até mesmo, cobrar condições dignas para a classe.  Por exemplo, não vemos o mesmo empenho dos Promotores em apurar o fato das viaturas que ficaram sem o devido licenciamento em duas oportunidades, apesar dos ofícios encaminhados pela AMESE, por que será?  A direção 

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

Nenhum comentário:

Postar um comentário