terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

CASO RITA LEE: ASSOCIAÇÃO DE MILITARES DIZ QUE VAI RECORRER ATÉ A ÚLTIMA INSTÂNCIA.


A cantora Rita Lee, após um show realizado no município de Barra dos Coqueiros, acabou agredindo verbalmente os policiais militares que faziam a segurança do evento. À época, Rita chegou a ser detida e encaminhada para delegacia plantonista onde foi autuada em flagrante e após ser ouvida foi liberada.

A partir daí, foi travada uma batalha judicial, onde cerca de 35 policiais militares resolveram ingressar na justiça com um pedido de indenização por danos morais. Foram várias ações e após alguns meses, sai a sentença: Juiz julga improcedente o processo movido pelos PMs contra Rita Lee.

No dia do show, diante de uma multidão, a cantora ficou irritada com a presença de policiais militares próxima ao palco e começou a pedir que eles a deixassem fazer o show. Os soldados foram retirados por ordem superior, para que não houvesse tumulto. Para AMESE, a cantora incitou a população contras os policiais militares e por esse motivo o seu departamento jurídico acionou a cantora.

Nesta segunda-feira (25), o juiz Alexandre Lins julgou improcedente o processo impetrado por policiais militares do Estado de Sergipe, por crime de desacato a autoridade, ocorrido no município da Barra dos Coqueiros, na localidade Atalaia Nova, durante festival de verão realizado no local pela Secretaria da Cultura do Governo do Estado no inicío do ano de 2012.

Segundo o juiz, “na hipótese de desacato, o representante do Estado envolvido experimenta dissabor. Mas essa experiência desagradável faz parte da sua atividade profissional e ele deve estar pronto para suportá-la”.

Após a sentença do juiz, a Associação dos Militares do Estado de Sergipe (AMESE) resolveu recorrer da decisão judicial. Procurado pela redação do FAXAJU on-line, o presidente  da Amese, sargento Edgard Menezes disse que “decisão judicial não se discute, se cumpre. Porem nós vamos recorrer”, garantiu o militar.

Edgard Menezes diz que “temos que respeitar a decisão, porém o processo irá seguir os tramites legais e nós vamos recorrer até a ultima instância. Os policiais foram humilhados e desacatados e pode criar um grande problema, onde outras pessoas podem resolver fazer o que a cantora fez, ou seja, uma pessoa onde ver um policial pode passar a xingá-lo”, explica o presidente da Amese.

Outra explicação passada por Edgard é que “todos os policiais militares que foram ofendidos na sua honra, foram humilhados, xingados e a agressora não for responsabilizada, pode levar os PMs em caso de outro tumulto, não ter a mesma paciência e bom senso, quando ocorreu no show dessa cantora. Mesmo sendo humilhados publicamente, os militares mantiveram a calma e só ao final do show é que eles agiram como determina a lei”, afirma Edgard e volta a repetir, “vamos recorrer até o último grau”, garantiu.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

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