Policial Militar reclama nas redes sociais do tratamento recebido no carnaval de Estância. Faltou lanche, banheiro químico e água segundo as reclamações.
Em uma postagem feita nas redes sociais durante o período carnavalesco, um policial militar lotado no 6º BPMSE reclamou da forma que a guarnição que trabalhou no primeiro dia de festa foi tratada. Segundo ele, a comida foi de péssima qualidade e os militares trabalharam durante todo o turno sem receber nenhum lanche. Em defesa da tropa, o comando do batalhão procurou os responsáveis pelo evento na praia do Abais e teceu duras críticas a organização.
Em uma conversa entre o comandante do Batalhão e funcionários da secretaria responsável, o militar reclamou que foi disponibilizada água mineral em galão, diferente do costumeiro onde, para facilitar a ação dos policiais, é cedido água em copinho ou garrafinha.
“Nunca houve água aqui de garrafão em lugar nenhum. O senhor dê uma chegadinha em Pirambú, dê uma chegadinha em Neópolis para ver se o senhor vê garrafão para a tropa tomar água” alegou o comandante indagando o porquê que para a banda tinha água e para a PM não. Nesse momento, o funcionário responsável pela logística apontou para os galões de água e perguntou ao comandante se aquilo era pedra, gerando um momento de stress entre ambas as partes.
“Uma coisa completamente desorganizada que deixa a gente estressado, pois a tropa fica cobrando da gente e a gente recruta a tropa de todo o interior do estado e quando chega aqui fica numa situação dessa”, completou o militar que por diversas vezes afirmou que caso continuasse daquela forma ele teria que comprar água do próprio bolso ou não enviar as tropas no dia seguinte.
“Amanhã se não vier água gelada e não tiver um banheiro químico eu tiro o policiamento daqui, pois nem um local para um soldado mijar, não tem”, completou.
Segundo as informações, havia na praia do Abais 22 banheiros químicos, mas que segundo um funcionário da secretaria a pessoa que foi fazer a distribuição dos banheiros acabou falhando e não disponibilizou os banheiros exclusivos que sempre são destinados ao policiamento nesses tipos de eventos.
Em meio ao debate entre os funcionários e o comandante, ao ser questionado por uma pessoa da administração se existiam outras falhas o comandante enumerou algumas e pediu mais organização.
“A polícia vai fazer o serviço ostensivo, agora se preocupar com a logística que era a própria prefeitura que deveria fazer tenha paciência. Até agora não chegou o lanche, água quente, sem banheiro químico e tudo isso porque vocês tratam a polícia como se a polícia fosse lixo e a polícia não é lixo não. A gente não ta pedindo nada aqui não, ninguém ta aqui de esmola não e se não tiver condições de suprir a logística diga que não tem e é por isso eu digo a vocês que vamos se organizar porque se amanhã não tiver tudo organizado aqui não tem polícia não.
Em relação ao Abaisanas o comandante afirmou que não haveria tropa devido a não inclusão por parte da prefeitura do bloco no calendário que foi enviado para o batalhão. “Eu não tenho como recrutar policiamento para segunda feira esse horário, pois fiquei um mês esperando só o posicionamento da PME para fechar meu planejamento e depois de tudo fechado fica difícil.
“A Prefeitura de Estância tem que se organizar para poder fazer as coisas, pois desse jeito que ta era melhor dizer que não tinha condições de fazer . Até agora o lanche não chegou ainda, o refrigerante diz que tá quente , então se organize”, finalizou.
O Fato foi registrado no sábado de carnaval. Fora esses problemas no primeiro dia, a PM fez um grande trabalho e juntamente com a GM garantiu a segurança nos festejos de momo que foi bastante tranquilo.
Fonte: Faxaju (Pisca Jr)
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