segunda-feira, 4 de março de 2013

SALVE-SE QUEM PUDER.


Atual modelo de segurança pública não protege mais o cidadão
Embora os governos tentem encobrir o sol com a peneira, o atual modelo de segurança pública não protege mais o cidadão e, incapaz de prevenir o crime, vive a correr atrás do criminoso. Este, quando preso, é logo devolvido às ruas para delinquir novamente. Derrotado pela crescente violência, o sistema procura culpar a vítima, acusando-a de facilitar a vida dos marginais ao sacar dinheiro no caixa eletrônico, não proteger o patrimônio com cerca elétrica e segurança particular, deixar de fazer o seguro do carro, transitar por locais inseguros, distrair-se ao abrir o portão da garagem, etc. Ora, a sociedade paga impostos para ter protegidos a vida e o patrimônio. Fosse para tomar tantas precauções, não havia necessidade de segurança pública. Pior é que, enquanto se discute de quem é a culpa pelo crescimento da criminalidade e a falência do setor policial, o povo paga caro para tentar sobreviver num verdadeiro fogo cruzado.
Violência
A violência relacionada a assassinatos atinge principalmente homens, pobres e negros, que têm de 15 anos a 24 anos. Segundo o estudo “Avanço no Socioeconômico, Retrocesso na Segurança Pública, Paradoxo Brasileiro”, três fatores contribuem para o aumento dos homicídios: a consolidação do tráfico de drogas; os elevados níveis de impunidade; e a necessidade de adoção de medidas mais eficientes para combater os dois aspectos anteriores.
Fonte:  Blog do jornalista Adiberto de Souza

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