Um policial militar após ter uma crise nervosa por conta do estresse do trabalho, por pouco não comete suicídio dentro da 3ª companhia do 1º Batalhão de policia militar em Aracaju. O militar foi controlado por um colega de farde e imediatamente assistido pelo tenente que comandava sua Companhia. O soldado foi encaminhado para o HPM mas não pode ser atendido por falta de estrutura. O militar só conseguiu socorro na clinica São Marcelo.
Após a matéria ser veiculada, um policial enviou um e-mail à redação do FAXAJU on-line, onde segundo ele, “o NAPSS foi EXTINTO pelo Comandante Geral - Cel Mauricio IUNES, desde que assumiu o comando da Corporação, pois o mesmo entendeu que alguns policiais militares, menos que 10 (dez) eu creio, formados em serviço social e psicologia e que atuavam lá, iriam desfalcar nos serviços de ruas”, reclama o policial.
Já o presidente da AMESE, sargento Edgard Menezes também lamentou o fechamento do NAPSS. Edgard conta que por várias vezes recorreu ao Núcleo em busca de atendimento a colegas que precisavam de atendimento psicológico alem de “quanto morria um policial militar, o Núcleo dava total apoio à família do militar. Os familiares ou até mesmo os policiais militares que precisassem de atendimento psicológico e psiquiátrico encontravam no NAPS”, explicou Edgard.
Veja o que diz o e-mail do militar
“Prezado Sr. Sou policial militar e ao ler a matéria divulgada sobre a possivel tentativa de suicídio que ocorreu com um policial militar no dia de hoje, e que este não fora assistido pelo NAPSS ou HPM, informo-vos que o NAPSS foi EXTINTO pelo Comandante Geral - Cel Mauricio IUNES, desde que assumiu o comando da Corporação, pois o mesmo entendeu que alguns policiais militares, menos que 10 (dez) eu creio, formados em serviço social e psicologia e que atuavam lá, iriam desfalcar nos serviços de ruas, esquecendo-se que mesmo com pouco número de profissionais na área de saúde, o NAPSS atendia mais 300 (trezentas) famílias, conforme publicação mensal em BGO antes de seu fechamento. Quanto ao HPM, que não tem estrutura psiquiatrica e psicológica para atender aos PMs e familiares, também está a beira do colapso, principalmente após a determinação do Comandante pelo fechamento da UTI, isso sem levar em conta que outros trabalhos sociais, a exemplo de Amiguinhos da PM que cuidava de mais 30 famílias de menores de rua, e o programa PROERD de prevenção a drogas nas escolas também foram extintos. Resumindo, para o atual Comandante da PM, o Social, a Assistência e a Saúde na instituição não existem, quem quiser que se mate, procure outros meios por conta própria ou entregue tudo nas mãos de Deus. E ainda por tais atitudes, receber o título de cidadão sergipano, imagine!”.
Fonte: Faxaju
Nota do blog: Conheça o trabalho que era desenvolvido pelo NAPSS em prol dos militares sergipanos clicando aqui.
Nota do blog: Conheça o trabalho que era desenvolvido pelo NAPSS em prol dos militares sergipanos clicando aqui.
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