terça-feira, 9 de abril de 2013

POLICIAL DIZ QUE O NAPSS FOI EXTINTO PELO COMANDANTE.


Um policial militar após ter uma crise nervosa por conta do estresse do trabalho, por pouco não comete suicídio dentro da 3ª companhia do 1º Batalhão de policia militar em Aracaju. O militar foi controlado por um colega de farde e imediatamente assistido pelo tenente que comandava sua Companhia. O soldado foi encaminhado para o HPM mas não pode ser atendido por falta de estrutura. O militar só conseguiu socorro na clinica São Marcelo.

Após a matéria ser veiculada, um policial enviou um e-mail à redação do FAXAJU on-line, onde segundo ele, “o NAPSS foi EXTINTO pelo Comandante Geral - Cel Mauricio IUNES, desde que assumiu o comando da Corporação, pois o mesmo entendeu que  alguns policiais militares, menos que 10 (dez) eu creio, formados em serviço social e psicologia e que atuavam lá, iriam desfalcar nos serviços de ruas”, reclama o policial.

Já o presidente da AMESE, sargento Edgard Menezes também lamentou o fechamento do NAPSS. Edgard conta que por várias vezes recorreu ao Núcleo em busca de atendimento a colegas que precisavam de atendimento psicológico alem de “quanto morria um policial militar, o Núcleo dava total apoio à família do militar. Os familiares ou até mesmo os policiais militares que precisassem de atendimento psicológico e psiquiátrico encontravam no NAPS”, explicou Edgard.

Veja o que diz o e-mail do militar

“Prezado Sr. Sou policial militar e ao ler a matéria divulgada sobre a possivel tentativa de suicídio que ocorreu com um policial militar no dia de hoje, e que este não fora assistido pelo NAPSS ou HPM, informo-vos que o NAPSS foi EXTINTO pelo Comandante Geral - Cel Mauricio IUNES, desde que assumiu o comando da Corporação, pois o mesmo entendeu que  alguns policiais militares, menos que 10 (dez) eu creio, formados em serviço social e psicologia e que atuavam lá, iriam desfalcar nos serviços de ruas, esquecendo-se que mesmo com pouco número de profissionais na área de saúde, o NAPSS atendia mais 300 (trezentas) famílias, conforme publicação mensal em BGO antes de seu fechamento. Quanto ao HPM, que não tem estrutura psiquiatrica e psicológica para atender aos PMs e familiares, também está a beira do colapso, principalmente após a determinação do Comandante pelo fechamento da UTI, isso sem levar em conta que outros trabalhos sociais, a exemplo de Amiguinhos da PM que cuidava de mais 30 famílias de menores de rua, e o programa PROERD de prevenção a drogas nas escolas também foram extintos. Resumindo, para o atual Comandante da PM, o Social, a Assistência e a Saúde na instituição não existem, quem quiser que se mate, procure outros meios por conta própria ou entregue tudo nas mãos de Deus. E ainda por tais atitudes, receber o título de cidadão sergipano, imagine!”.

Fonte:  Faxaju

Nota do blog:  Conheça o trabalho que era desenvolvido pelo NAPSS em prol dos militares sergipanos clicando aqui.

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