No inicio da tarde desta terça-feira (14), foi confirmada a previsão da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (AMESE), ao afirmar que em Sergipe havia apenas 3 mil policiais militares à disposição do comando para fazer o trabalho ostensivo em todo o estado.
A situação que não era boa, agora está se agravando a cada dia, já que o numero de policiais militares que estão se aposentando está acima do esperado pelo governo que deixou o tempo passar sem realizar concurso publico.
A confirmação foi feita no inicio da tarde de hoje quando o tenente Edcleverton Binderli Fraga, chefe de eventos do Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC) disse que hoje a PM/SE dispõe de um efetivo de três mil policiais, efetivo esse que embora reduzido, é empregado diariamente no trabalho ostensivo.
Com essa situação o numero de assaltos, arrombamentos, assassinatos e furtos vem crescendo assustadoramente no estado. Diariamente pelo menos uma agencia bancária é assaltada. Marginais estão saqueando pequenos comércios no interior do estado, a exemplo do que ocorreu ao meio dia da segunda-feira (13), em Carmópolis.
Os festejos de São João também estão comprometidos este ano. Na capital e no interior do estado, os festejos podem não acontecer já que não haverá PMs suficientes para atender a demanda.
Até o momento não há previsão de data para a realização de concurso público e mesmo que aconteça, somente após dez meses é que os alunos estarão aptos para o trabalho na rua.
Para o presidente da Amese, sargento Edgard Menezes “é lamentável que essa situação tenha chegado ao extremo. Nós sempre dizemos que no quesito repressão, ou seja, prender um acusado após o crime, a PC e PM está realizando um excelente trabalho, porém o mais importante que seria o preventivo, infelizmente nós não temos homens suficientes para fazer a prevenção e passar a segurança que a população tanto almeja. É preciso que as autoridades tomem uma atitude de colocar imediatamente pelo menos mais mil homens ou senão o caos pode tomar conta de nosso estado”, explica Edgard que diz ter feito por várias vezes alerta para a situação em que chegou a segurança no estado.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Os servidores do Estado não terão reajuste salarial. O que o Estado fará é apenas propor aos deputados a revisão dos salários, por determinação constitucional.
ResponderExcluirQuanto a partir de quando haverá a revisão salarial, o governador ainda não sabe precisar o período.
O governador disse ontem, 13, que não fará demagogia e que o Estado já está no limite prudencial.