E dizem por aí que vivemos numa democracia, será mesmo? O nível de distorção da realidade em nome da demagogia eleitoreira, de uma cidadania vesga, de usufruir um direito desmedido e incompatível com as reais demandas sociais, faz do Brasil uma referência de como não deveria ser a democracia.
Num país onde quem mata tem mais direitos do que a família dos que morrem, demonstra bem o quão modelo político brasileiro impõe ao cidadão de bem, uma terrível ditadura travestida de democracia do perverso, do distorcido, do absurdo. Aqui paga-se por um serviço que não se tem, elege-se o representante político que não representa quem o elegeu, e vive-se a pena de morte patrocinada (pela inércia e omissão) do Estado.
O partido dos trabalhadores está no poder, sem os trabalhadores é claro! Muitos são sustentados pelo Bolsa - Família, com o pretexto da ajuda social, quando deveriam ter condições de trabalho e inserção social, não pelo recebimento de esmola. Aliás, esmola essa que será recompensada ao governo na época das eleições com a garantia do voto, e portanto a reeleição. E nessa conta o PT cresce exponencialmente e ameaça redutos importantes do combalido PSDB, que sequer tem sustentação ou faz algum tipo de oposição honrosa. Em breve teremos a cor vermelha inserida em nossa bandeira, pela falácia de um socialismo poético para os inocentes e manipulados ou socialismo devorador para a casta dos condenados por corrupção no "mensalão".
Como se não bastasse os vários problemas sociais brasileiros na educação, segurança e saúde, o país faz polpudas doações internacionais, como se estivesse realmente tudo perfeito, como se de fato gozássemos um estado-cidadão.
Passados dez anos de governo, os "trabalhadores do PT" comemoram a gestão, como se isso tivesse de fato trazido mudanças radicais na justiça, nos tributos, na logística do transporte ou no modelo eleitoral nacional. Nada, absolutamente nada foi feito nessa década em relação a isso. Apenas se continuou a política iniciada pelo PSDB de auxílio disso ou daquilo, quando todos querem sustentabilidade, não planos emergenciais movidos pelo improviso.
Longe da visão maniqueísta de direita ou esquerda, a única grande reforma feita no Brasil pertenceu ex-presidente Itamar Franco, quando introduziu o Plano Real, através de seu mentor, na época ex-ministro do presidente "Topete", e que se valendo de tal popularidade conseguiu se eleger presidente, com alcunha de FHC. Apesar de leiloar as estatais e xingar os aposentados, esse legado de mudança econômica, pertence a ele. O resto é sofisma vermelho, é dinheiro na cueca e corrupção desenfreada.
Vivemos a ditadura para os que realmente trabalham nesse país, promovida pelos perversos "democratas", onde, repito, a família de quem é assassinado é que tem que trabalhar para sustentar a família de quem mata...
Fonte: Blog NO QAP
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