segunda-feira, 27 de maio de 2013

PALAVRA DO PRESIDENTE: “NÃO QUEREMOS O ESQUEMA ESCRAVOCRATA DA PM DE PERNAMBUCO, NA PM DE SERGIPE".

Não podemos cair na armadilha que o governo de Pernambuco colocou a PM de lá e que infelizmente tem gente por aqui defendendo o mesmo modelo. O governo de Pernambuco criou o policiamento extra para que os policiais possam aumentar seus salários, aparentemente seria uma coisa boa, se não fosse uma armadilha. Na verdade o governo daquele Estado, que paga a um soldado o valor bruto de 2.600,00 reais, que descontados os impostos e outros totaliza um líquido de 1.600,00 reais,  quis evitar um movimento paredista. Criou o policiamento extra, que paga 54.00 reais por oito horas de serviço em uma escala  de 8h em eventos pequenos e médios, e de 94,00 reais  que é o máximo, por 8h de escala extra em eventos de grande monta, como por exemplo carnaval e São João, detalhes, o serviço é obrigatório, e o pagamento chega a atrasar  seis meses quando pagam. Com o intuito de dividir a tropa  criou gratificações diferenciadas por companhias, com isso dificulta a adesão de companheiros iludidos com a gratificação  aos movimentos reivindicatórios. Em suma o governo de Pernambuco trabalhou para dividir a tropa entre, exaustos e iludidos, haja vista que são obrigados a sair de uma escala ordinária de 12h para uma extra de 8h, esses esclarecimentos são por conta de que  autoridades do Estado  já começam a se manifestar  para  implantar esse modelo de escravidão na nossa Polícia Militar. Eu defendo entre outros que agora não vem ao caso, que seja implantada a carga horária de 40h semanais, estabeleça hora extra, limite de hora extra mensal, pagamento das horas extras de acordo com o que preceitua as leis trabalhistas  e o mais importante, voluntariedade para o serviço extra.

Sargento Edgard Menezes
Presidente da AMESE

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