A situação do presídio da policia militar do estado de Sergipe tem sido alvo de diversas denuncias. Recentemente os Conselhos da OAB e direitos humanos estiveram no presídio onde fariam uma vista de rotina para verificar as condições do prédio e a situação em que se encontra os policiais recolhidos naquela unidade, porem foram impedidos de entrar no prédio.
Na semana passada, um vídeo enviado à redação do FAXAJU on-line, mostrou a deteriorização em que se encontra o prédio e isso acabou provocando a OAB que tentou um dialogo com a direção do Presmil, mas não conseguiu. Ainda segundo o militar enviou o video, a denuncia acabou gerando muita retaliação com os presos. O PM conta que por esse motivo, “não há nem cadeira para as visitas sentarem, alem de que as visitas intimas são realizadas apenas em um local. Sai um e entra outro”.
Mas não é esse o tratamento recebido pelo Tenente Coronel Eliezer da Silva Santana, que foi condenado em primeira instância pela Justiça Federal, acusado de exercer atividade clandestina de serviço de internet banda larga e falsificar a licença de funcionamento de sua empresa, a Internet Fácil Ltda. A denúncia que resultou nesta condenação foi proposta pelo Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE).
O tenente coronel da policia militar Eliezer da Silva encontra-se segregado no Presídio Militar e recentemente foi visto “cortando o cabelo e fazendo a barba” no salão Democrata, localizado dentro do Hipermercado Extra. O que mais chamou a atenção das pessoas foi o fato de o TC ter sido escoltado por um policial do sexo masculino e uma policial do sexo feminino.
A redação do FAXAJU on-line, após receber a informação, foi à procura das pessoas que viram o militar “fazendo a barba no Democrata” e estas confirmaram a informação, porem pediram para não serem identificadas com medo de represálias.
Muitos policiais militares que tiveram conhecimento do fato disseram que “é de causar estranheza tal fato, pois só é permitida a saída de qualquer preso, sem autorização judicial, em caso de doença que necessite de atendimento médico ou em caso de falecimento de algum parente. Nos demais casos somente com a devida autorização judicial e porque esse tenente coronel teve esse privilégio. Por qual motivo o Ten. Cel. Eliezer foi cortar seu cabelo e fazer sua barba em um salão chique em bairro nobre da Cidade, se os demais presos que se encontram custodiados no PREMIL não possuem o mesmo direito?”, questionam os policiais.
Fonte: Faxaju
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