A polícia militar de Sergipe tem passado por provações, que só uma tropa de grandes homens e mulheres pode suportar.
Não temos efetivo suficiente, mas temos feito o melhor que podemos para garantir um mínimo de segurança para o povo sergipano.
Nós falta uma carga horária definida, para que possamos gozar nossos momentos de folga com nossas famílias, e não correr o risco de ter que deixá-los durante o lazer por conta de uma escala extra.
O nosso plano de carreira não é respeitado, passamos anos afio numa mesma graduação, seja praça ou oficial.
Nossos projetos esbarram na falta de vontade política por parte de quem tem o dever de fazer fluir nossa instituição.
A grande maioria dos prédios que ocupamos para labutar em prol da sociedade, não oferece sequer condições de habitação.
Temos salários menores do que outros servidores da mesma secretaria, e atribuições que vão desde uma simples ocorrência de briga de vizinhos até o controle de rebelião em um presídio.
Somos os únicos trabalhadores que se fazem presentes em todos os municípios de qualquer Estado da federação.
Em várias ocasiões trabalhamos tão distantes da área urbana, que precisamos nós mesmos providenciar coisas que seria obrigação do Estado fornecer, como por exemplo alimentação.
Temos uma legislação que nos tira a cidadania e não nos proporciona Direitos Humano.
Mesmo assim, no dia 20.06.2013, mostramos ao povo de Sergipe, que os homens e mulheres que compõe a Polícia Militar do Estado de Sergipe, desde o soldado mais moderno até o Comandante Geral, são capazes de realizar um policiamento de completo respeito aos cidadãos e ao legitimo direito democrático de manifestação pública.
Sgt. Edgard Menezes- Vice- Presidente da AMESE.
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