Cel. Maurício Iunes, Comandante Geral da PMSE
Dr. Márlio Damasceno, assessor jurídico da AMESE, participou da entrevista ao Cel. Iunes
O competente radialista Wilson Tavares ao lado do Comandante da PMSE
Na manhã deste sábado, dia 13, o comandante geral da PMSE coronel Maurício Iunes, foi o entrevistado do programa "Segurança em Foco", realizado pela AMESE, através da rádio Jornal AM 540, das 9 às 10 horas, tendo como apresentador o radialista Wilson Tavares, contando também com a participação do Dr. Márlio Damasceno, assessor jurídico da entidade, que estava representando o presidente sargento Jorge Vieira e o seu vice sargento Edgard Menezes, os quais estavam de serviço.
O comandante iniciou sua participação fazendo um balanço da sua gestão, que já dura um ano e um mês, destacando a aquisição de novas viaturas para a corporação, armamentos, fardamentos, coletes balísticos, armamentos não letais para tropas especializadas, veículo blindado, dentre outros equipamentos para melhor equipar o policial militar, visando um serviço de melhor qualidade. Relatou também que dentro em breve estará adquirindo coletes balísticos para as mulheres policiais militares.
Na oportunidade foi destacado também a implementação do cartão refeição, cujo valor atual é de R$ 8,00 por refeição, tendo o coronel Iunes informado durante a entrevista de que o valor deverá ser aumentado em breve, face os estudos que estão sendo feitos no início da implementação do cartão, relatando que os policiais militares que estiverem cedidos a órgãos como Tribunal de Justiça, Assembléia Legislativa, dentre outros, não farão jus ao valor que se credita no cartão, pois isso só ocorrerá quando estes policiais militares estiverem em escala extra na atividade fim a PM e a economia feita, será repassada para os demais policiais militares que estão na labuta diária, ou seja, no real mister da Polícia Militar.
Foi abordado por um dos ouvintes, a questão de que o cartão refeição não está sendo aceito em alguns lugares no interior do Estado, dificultando o uso por parte dos policiais militares, tendo o comandante solicitado que os militares que estivessem sofrendo esse tipo de dificuldade, poderiam procurar a própria AMESE relatando a região que está encontrando dificuldade para utilização do cartão, que esta associação posteriormente poderia repassar através de ofício ao comando tais fatos para adoção de providência no sentido de resolver o problema.
Sobre a questão da carga horária, o coronel Iunes disse que é desejo do seu comando tentar viabilizar uma carga horária justa para os policiais militares, mas que face ao baixo efetivo atualmente existente na corporação, era difícil a implementação de uma carga horária imediata. Disse ainda, que é desejo seu que os policiais militares trabalhem por igual, sem qualquer privilégio, pois não é justo que PMs trabalhem menos de que outros e que, caso algum policial militar tivesse conhecimento de privilégios dados a alguém, que denunciasse o fato ao comando ou a própria AMESE para que também fosse posteriormente repassada a denúncia e providência adotadas.
A entrevista contou com a participação dos ouvintes por telefone, e-mail e twitter, inclusive jornalistas, questionando o comandante geral da PMSE.
Ao final o Dr. Márlio Damasceno, em nome da AMESE, fez questão de agradecer ao coronel Iunes pela presença, sendo o primeiro comandante da PM a participar do programa, solicitando que pudesse comparecer em outra data a ser agendada futuramente, face o tempo do programa ser apenas de uma hora. O Dr. Márlio fez questão de divulgar um fato de primeira mão, qual seja, que havia tido uma reunião há mais de um mês com o coronel Iunes na sala do comando, onde o mesmo foi solícito em procurar uma solução para a questão dos policiais militares que estavam respondendo a processos criminais por suposto crime de motim, face terem se recusado a dirigir viaturas com licenciamento atrasado e a doações de sangue durante o período do pre-caju, onde se chegou a uma possível solução, que seria a proposta dos policiais militares prestarem dois serviços gratuitos em escala extra para a corporação e em contrapartida os processos seriam arquivados sem que o policial militar ficasse condenado, não perdesse sua primariedade, não afetaria sua promoção nem sua ficha e comportamento disciplinar, tendo o citado advogado chegado inclusive a conversar com alguns associados da AMESE, encontrando boa receptividade, tendo o comandante feito a proposta de composição por escrito perante a Justiça Militar. Este fato também foi abordado durante a reunião que ocorreu recentemente entre o presidente da AMESE sargento Jorge Vieira e o coronel Iunes, no QCG.
Isso só vem demostrar o trabalho silencioso que a AMESE vinha fazendo em prol da classe, no que concerne a resolver o problemas dos policiais militares processados por motim, uma frente através da anistia e outra através da composição descrita acima, porém como a anistia é mais benéfica, esta será aplicada aos militares sergipanos, que foi fruto da luta da AMESE, através dos seus representantes e do deputado federal Mendonça Prado.
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