O principal jornal da Capital Federal publicou hoje uma notícia que chamou a atenção de muitos policiais cujo o título é: "PMDF oferece curso para policiais adquirirem valores morais." O que parecia ser uma ótima notícia, pois nada melhor do que em um país com graves problemas morais e éticos a principal corporação policial de Brasília oferecer um curso em que se foque os valores morais, tão caros e escassos no Brasil, seja em áreas públicas ou privadas.
Contudo, o subtítulo esclarece a intenção da notícia: "Sem levar em conta o Estado laico, a Polícia Militar do DF oferece cursos baseados na Bíblia e voltados para a vida familiar. Especialistas criticam a iniciativa "sem sentido". Parece inacreditável que um jornal de grande circulação consiga publicar algo tão ofensivo e distorcido.
O primeiro argumento do subtítulo de que o Estado é laico nada mais é do que a velha perseguição anticristã travestida de politicamente correto. Afinal é impossível negar que em um pais onde 90% da população acredita em Deus e mais de 80% são cristãos e que foi descoberto, fundado e construído por pessoas com a sua moral e fé é de se esperar que a sua influência esteja em toda a sociedade, inclusive nas Corporações policiais e militares. Outro fato indiscutível da influência cristã é a presença dos crucifixos em tribunais, salas públicas, gabinetes e câmaras de deputados e senadores. Além disso a Constituição Federal, a Carta Magna do Brasil inicia o seu texto, ainda no preâmbulo:" Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL."
Parece que o jornal esqueceu deste pequeno detalhe também, presente no Artigo quinto da CF: "VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
E esqueceu principalmente este: "VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; e a lei Federal 7289, o Estatuto da PMDF estabelece: "Art 135 - A assistência religiosa aos policiais-militares é regulada em legislação específica ou peculiar."
Sendo por isso que a PMDF conta em seus quadros, há uns duzentos anos, os capelães militares, que tem um quadro próprio, o QOPMC, composto por Padres Católicos Ordenados e Pastores evangélicos, que tem o DEVER de prestar assistência religiosa aos mais de 16 mil policiais militares da ativa, além dos reformados e de suas respectivas famílias.
A presença desses abençoados homens se faz mais precisosa nos inúmeros casos de tragédias, como morte, acidentes e doenças, tão comuns no meio policial.
Todos esses fatos são omitidos na reportagem que ainda continua: "Apesar de laico, o Estado passou a oferecer um projeto piloto de ensino bíblico, o Programa Educação Moral, com cinco cursos voltados para temas como educação financeira, casamento e relacionamento entre pais e filhos. Tudo isso na hora do expediente, pois os participantes da iniciativa lançada no último dia 23 serão liberados do serviço. Ao todo, há 130 inscritos." Ou seja, o problema da Polícia Militar oferecer cursos voltados para educação moral, educação financeira, casamento e relacionamento entre pais e filhos é que o Estado é laico, sendo assim, não se pode promover nada a não ser as agendas imorais e anticristãs e anti-família do governo. Ideologia pura.
Interessante foi notar que no Título da reportagem aparece: "Especialistas criticam a iniciativa "sem sentido". Estranhamente na reportagem que pode ser lida aqui, não aparece nenhum especialista, o que deve ser algum erro na hora da publicação. E mesmo assim quem será o especialista eleito pelo jornal para opinar sobre o caso? Dificilmente vai ser um Padre ou Pastor Evangélico, pois nenhum deles diria o descalabro de que promover os valores morais, éticos e as relações familiares é sem sentido. E aí fica outra pergunta, especialista em que tem autoridade maior do que homens que dedicaram as suas vidas a dar assistência religiosa aos policiais, que tanto sofrem as duras penas impostas pela profissão e que por isso desenvolvem doenças mentais como estresse, depressão, ansiedade, além dos números de divórcios, suicídios e dependência química serem muito acima da média da população? Sem contar o fato que muitos desses capelães tem mais de 10 anos de estudo e voto de castidade, pobreza e obediência, como no caso dos Padres.
O que ficou claro nesse episódio é que o foco da reportagem não é o bem estar dos policiais da Capital do Brasil, que muito se beneficiarão dos cursos oferecidos pela capelania da PMDF, nem os valores morais defendidos por grande parte da população brasileira, nem mesmo o Estado laico, que na sua Constituição e leis apoia e determina ações desse tipo, mas o foco da reportagem é, mais uma vez, denegrir a imagem da Polícia Militar do Distrito Federal e promover a agenda anticristã. Para azar deles e para sorte da população de Brasília os policiais militares sempre combaterão o crime com Fé e esperança, pois, afinal, para o Cristão a sua Esperança tem nome, chama-se Jesus Cristo.
Fonte: http://tenpoliglota2012.blogspot.com.br (Olavo Freitas Mendonça)
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