Carro incendiado após assassinato (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)
O soldado Edvaldo Silva Santos Junior, 32, foi assassinado a tiros na madrugada desta sexta-feira, 6, na orlinha do bairro Industrial, em Aracaju. Os primeiros levantamentos da polícia indicam que o soldado estaria fazendo segurança para um bar na orlinha e teria interferido na ação de três homens que tentavam assaltar a proprietária do estabelecimento comercial, que estava saindo em uma Hilux na companhia de uma amiga.
O policial foi alvejado a tiros e o assalto frustrado. Mas esta seria a primeira versão e a polícia também não descarta a possibilidade de crime de mando, segundo informações do tenente-coronel Paulo César Paiva, chefe da 5ª Seção da Polícia Militar, em decorrência das circunstâncias em que ocorreu a morte do policial.
Conforme a PM, após o assassinato, os três homens fugiram em um Ford K, de cor preta, que foi incendiado e abandonado nas imediações do Moinho Sergipe, no mesmo bairro. O veículo foi encontrado durante as diligências realizadas pela Polícia Militar para identificar suspeitos.
Para o tenente-coronel Paiva, o fato dos bandidos já estarem com esquema de fuga articulado com um outro veículo, ainda não identificado, à disposição para prosseguir a fuga, leva também ao entendimento de que o policial já estaria marcado para morrer. No entanto, predomina a versão de que o policial estaria fazendo o famoso ‘bico’ e que teria agido para evitar o assalto contra a proprietária do estabelecimento comercial. “Mas não há nada provado ainda”, observa o tenente-coronel.
O policial estava armado no momento em que foi alvejado por tiros. A Polícia Militar ainda não identificou o tipo da arma, que fora roubada. Segundo o tenente-coronel Paiva, o soldado E. Júnior, como era conhecido, não teve chance de reagir.
As investigações serão realizadas pela Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A população pode contribuir para elucidar este e outros crimes transmitindo informações por telefone: basta ligar o número 181. A identificação do informante será preservada.
Fonte: Infonet (Cássia Santana)
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