Manifestação teve como bandeira a aprovação da PEC 300, que cria o piso nacional da categoria
Num ato pouco representativo, mas cheio de significado político, os policiais militares alagoanos decidiram deixar para o próximo dia 30 a decisão de aquartelamento. A medida surgiu como “única saída” para pressionar o governo pelo que consideram pauta primordial da categoria, que é o realinhamento funcional e financeiro da tropa.
“Precisamos definir nosso aquartelamento. Temos que ter ousadia para enfrentar esse governo mentiroso, prepotente e falso. Se não for assim, vamos ficar vendo as outras categorias conseguirem suas conquistas, enquanto ficamos de fora”, disse o presidente da Associação dos Praças da PM, cabo Wagner Simas.
A proposta de indicativo de aquartelamento foi aprovada por unanimidade e será detalhada a partir da próxima terça-feira, numa reunião na sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares (Assomal), às 10h.
Ontem, durante o ato diante do prédio do Tribunal de Justiça, eles contaram com o apoio de representantes de associações militares de Pernambuco, Sergipe e Paraíba. Eles vieram engrossar o grito pela aprovação da PEC 300, que cria o piso nacional para a categoria.
Mas o foco principal foi mesmo a falta de avanços nas negociações com o governo. Segundo o presidente da Assomal, sargento Teobaldo Almeida, mesmo com a categoria cedendo em vários pontos, nunca obteve um sinal positivo da Secretaria de Gestão Pública. Ele também defendeu o aquartelamento.
Fonte: Gazeta de Alagoas (Marcos Rodrigues)
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