Suspeito conhecido como "Matuto" ainda encontra-se foragido (Foto: SSP/SE)
Foi preso no último sábado, 28, o segundo acusado pelo assassinato de José Ronaldo Ferreira dos Santos, sargento reformado da Polícia Militar de Sergipe. João Sérgio Vieira, conhecido como “João Aru”, foi detido no município de Olho Dágua do Casado (AL). A operação foi comandada pelo delegado de Poço Redondo, Jorge Eduardo.
Segundo o delegado, a abordagem que resultou na prisão de João Sérgio foi realizada em um prostíbulo, motivada por denúncias anônimas. O acusado ofereceu resistência e tentou fugir inicialmente, mas confessou sua participação na ação após interrogatório. “A gente já tinha visitado Alagoas de outras vezes, sempre na pista dele. Fomos à região de Piranhas e municípios vizinhos. A dificuldade que encontramos é por que ele não tem uma residência fixa”, explica.
No dia 26 de julho, data em que o militar foi vitimado, a função de João Sérgio foi dar cobertura ao comparsa que recolhia o dinheiro no interior da casa lotérica. João Sérgio foi o autor dos disparos que atingiram o sargento José Ronaldo Ferreira.
Além de João Sérgio, Damião da Silva Viana também foi preso por participar do crime. O suspeito foi localizado no dia 1º de agosto, na cidade alagoana de Ruy Palmeira. Como confirmado por João Sérgio, Damião foi o responsável pelo aluguel da motocicleta e armas utilizadas na ação. Com ele foram encontrados um veículo Celta e a quantia de R$ 1 mil em dinheiro proveniente do assalto.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP/SE) reforça que está dando continuidade às diligências para que o terceiro suspeito pelo crime seja encontrado. Trata-se de José Amilton da Conceição Bezerra, conhecido como “Matuto” ou “Ruquinho“. A polícia afirma não poder divulgar maiores detalhes sobre a operação para que as investigações não sejam prejudicadas.
Crime
No dia 26 de julho, João Sérgio e José Amilton chegaram à casa lotérica de Poço Redondo em uma motocicleta. José Amilton anunciou o assalto e fez o reconhimento do dinheiro, enquanto João Sérgio aguardava do lado de fora. O sargento José Ronaldo, que trabalhava como segurança em uma casa comercial vizinha, percebeu a movimentação e mobilizou-se para prestar socorro. O militar chegou a ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após ser alvejado no pescoço, mas não resistiu. Foram levados cerca de R$ 7 mil durante a ação.
Fonte: Infonet (Nayara Arêdes e Verlane Estácio)
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