Subtenente Teobaldo
O presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), subtenente Teobaldo de Almeida, irá responder Inquérito Policial Militar (IPM) sob a acusação de crime militar contra a Administração Pública Militar.
Teobaldo foi um dos lideres da tropa durante manifestação na frente da Secretaria de Gestão Pública (Segesp), no Centro de Maceió, no último dia 8 de fevereiro.
Ele será ouvido na segunda-feira, (28), por um corregedor da PM, a partir das 13h na sede do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), no bairro do Vergel do Lago, orla lagunar de Capital.
Na opinião do subtenente a medida punitiva por parte do alto comando, que acata ordens do Governo, é enfraquecer o movimento reivindicatório marcado para o dia 30, quando todas as categorias da Polícia Militar vão as ruas para cobrar o indicativo de proposta sobre o realinhamento da tropa, a Lei de Promoção e a proposta de lei que institui o Serviço Voluntário Remunerado e definição da carga horária de trabalho.
“É no mínimo estranho o IPM aparecer justamente no momento em que voltamos a nos mobilizar. O curioso também é que em fevereiro – durante as mobilizações da categoria – o próprio comandante da PM designou uma comissão formada por oficiais (coronel Ivon Berto, coronel Ricardo e o subcomandante da PM, coronel Mário da Hora) para acompanhar as negociações das associações militares e a Segesp. Realizamos – inclusive – algumas reuniões no próprio comando da PM. Com o IPM fica clara a intenção de reprimir o movimento justo e legal”, informou o presidente à entidade.
Ainda de acordo com o Subtenente Teobaldo de Almeida, os policiais e bombeiros lutam por valorização profissional e a implantação do realinhamento da tabela de subsídio, esta prometida para dezembro de 2012.
“Faz pelo menos 120 dias que o Governo de Alagoas fechou qualquer canal de negociação que tenha a finalidade de cumprir os acordos entre as entidades de classe e a Segesp. A promessa do Governo era aplicar o realinhamento da tabela de subsídios de cabo a coronel em dezembro do ano passado. Este ano, tentamos o diálogo com algumas reuniões com o Governo, mas não houve avanço nas negociações. Por isso, estamos retornando as mobilizações”, disse subtenente Teobaldo.
Fonte: Assmal
Nota do blog: É por isso que se busca a desmilitarização das polícias e bombeiros militares do Brasil, para por um fim a essas perseguições aos companheiros que lutam por melhores condições para sua classe. Ainda dizem que estamos em um país democrático! Será que realmente é? Como foi visto no II Encontro Regional da Anaspra no Nordeste, realizado pela AMESE, os militares brasileiro não possuem sua cidadania plena, sendo sempre perseguidos quando questionam o sistema. Nos solidarizamos ao companheiro Subtenente Teobaldo pela sua luta justa. Força companheiro.
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