quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PROTESTO: CERCA DE 15 MIL PESSOAS ENTRE POLICIAIS MILITARES, POLICIAIS CIVIS, BOMBEIROS, POLICIAIS FEDERAIS E PRF PARTICIPAM DO PROTESTO, QUE INTERROMPE O TRÁFEGO NO SENTIDO CONGRESSO NACIONAL.

Policiais e bombeiros fazem manifestação em Brasília por melhores condições de trabalho e reajuste salarial


Brasília - Policiais militares, civis, agentes das polícias Federal e Rodoviária Federal, além de bombeiros de todo o país promovem neste momento uma manifestação, no centro de Brasília, por melhores condições de trabalho, reajuste salarial e a criação de um ministério da segurança pública.

Segundo os organizadores do movimento e a Polícia Militar do Distrito Federal, cerca de 15 mil pessoas participam do protesto, que interrompe o tráfego no sentido Congresso Nacional – Rodoviária do Plano Piloto. Antes disso, os manifestantes blequearam as duas vias de acesso à Esplanada dos Ministérios. Eles vão se concentrar em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo local. O ato é acompanhado por centena de carros.

Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis, Janio Gandra, o ato quer chamar a atenção das autoridades públicas e da população para os problemas das polícias em todo o país.

"Entregamos um documento com as nossas insatisfações. A polícia não consegue mais investigar e cumprir o seu papel e não é por culpa dos policiais. Mas pela má gestão", disse Janio Gandra à Agência Brasil.

Ele defendeu a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 51 que, entre outros pontos, trata da desmilitarização da polícia. "No estado democrático de direito uma Polícia Militar é para guerra e não lidar com o povo", acrescentou.

Já o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e Bombeiros do DF, Ricardo Pato, disse que a manifestação reivindica a modernização das policias e a unificação delas. "Queremos o ciclo único das policias. As polícias do Brasil estão pedindo socorro. Há muitos anos que estamos sendo deixado de lado", disse Pato.

Fonte:  Agência Brasil

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