Após reunião na Câmara, PMs e bombeiros fazem passeata no Eixo Monumental Cerca de sete mil militares participam do protesto. Eles são contrários à proposta do governo.
Policiais e bombeiros militares realizam uma passeata na Esplanada dos Ministérios na manhã desta quinta-feira (20/2). Os praças são contrários à proposta de reajustes em auxílios do governo e pedem isonomia salarial com outras categorias da segurança pública. Um carro de som acompanha o protesto de cerca de sete mil militares, segundo dados da Comunicação Social da PM.
Pelo menos três faixas da via S1 do Eixo Monumental foram ocupadas, o que complica o trânsito. Os militares pretendem fazer paradas no Congresso Nacional e no Palácio do Buriti. O Batalhão de Trânsito da PM (BPTran) auxilia o trânsito da região.
Mais cedo, os praças se reuniram com deputados distritais na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), ponto de partida da passeata. Eles negociaram propostas de melhoria salarial. O encontro foi anunciado pelo deputado Patrício (PT), em sessão ordinária nessa quarta-feira (19/2). Cerca de dois mil militares estão reunidos no auditório da Casa.
Policias e bombeiros militares pedem melhorias para a categoria.
Deputados da oposição fizeram coro na sessão. Além de Patrício, os parlamentares Eliana Pedrosa (PPS), Ayton Gomes (PR), Paulo Roriz (PP), Celina Leão (PDT) e Liliane Roriz (PRTB) participam do encontro. Patrício e Ayton são policial militar e bombeiro, respectivamente.
Os militares informaram que fizeram uma contra proposta de reestruturação da carreira. O documento foi entregue aos deputados.
Reajuste para policiais militares e bombeiros exige cortes em outras áreas.
Decretos
Na noite da última terça-feira (18/2), Agnelo assinou os decretos que estabelecem melhorias para a categoria, para os que estão na ativa e na reserva. O valor do auxílio-alimentação passou para R$ 850 e entrará em vigor a partir de 1° de maio. O reajuste auxílio-moradia está distribuído em três etapas, sempre no mês de setembro. A primeira será este ano e as outras duas em 2015 e 2016.
Com os reajustes concedidos, ao final de 2016, um coronel, com dependente, terá remuneração total de R$ 21.721,13 (aumento de 20,24%), um subtenente, R$ 12.104,90 (20,48%), enquanto um soldado receberá R$ 7.190,98 (21,66%). Se somados, os benefícios custarão aos cofres públicos R$ 93 milhões neste ano. O recurso sairá do Fundo Constitucional.
Fonte: Correio Braziliense
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