quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

MAIS DOIS POLICIAIS MILITARES PROCESSAM RITA LEE EM SERGIPE.

Militares processam a cantora por danos morais em show em 2012.
Audiência de conciliação ocorreu nesta quarta-feira sem a cantora.

Rita Lee disse que ama os sergipanos e que espera voltar ao estado para fazer shows (Foto: Marina Fontenele/G1)

A cantora Rita Lee ainda não está livre das consequências de suas ações em um show realizado em janeiro de 2012 no município da Barra dos Coqueiros, em Sergipe. Depois de responder a cerca de 40 processos de policiais militares que pediram indenização por danos morais causados pela artista, mais cinco processos deram entrada no 7ª Juizado Especial Cível de Aracaju.

Uma audiência de conciliação entre a cantora e dois policiais ocorreu na manhã desta quarta-feira (19) no 1º Juizado Especial Civil do Fórum Desembargador Pedro de Andrade, localizado no Conjunto Marcos Freire II em Nossa Senhora do Socorro.

Os advogados participaram da audiência representando a roqueira. Mas o juiz Salvador Gonçalves considerou à revelia porque ela não compareceu e vai encaminhar os processos para o 7º Juizado Civil do Fórum Santa Maria.

Cerca de 42 policiais processaram a cantora, destes, cada um dos 35 já receberam uma indenização de R$ 5 mil em média.

Os dois policiais que estão processando a cantora estão sendo representados pela Associação dos Policiais Militares de Sergipe (Amese). “Esses policiais militares, por vontade própria, somente agora quiseram ingressar com a ação posteriormente, mas dentro do prazo, pleiteando a indenização por danos morais, que em outros casos, já foi julgada procedente. Eles decidiram processar a cantora a após alguns colegas receberem a indenização”, explica o advogado Plínio Karlo.

No dia do show, anunciado por Rita Lee como o último da sua carreira, a roqueira interrompeu a apresentação para reclamar da ação dos policiais que revistavam o público em busca de drogas. A cantora utilizou palavras de baixo calão para ofender os militares por entender eles estavam sendo agressivos.

“A gente perdeu na primeira instância, recorremos e ganhamos na Turma Recursal cerca de 30 processos . Assim que a Amese conseguiu ganhar as ações, militares que achavam que não seriam beneficiados resolveram entrar com novos processos recentemente”, afirma o sargento Jorge Vieira da Cruz, presidente da Amese.

Fonte:  G1 SE

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