sábado, 15 de fevereiro de 2014

SEM CONSEGUIR CIRURGIA, POLICIAL MILITAR ACIONA IPES NA JUSTIÇA.


Ipes não teria liberado peças necessárias para cirurgia
Inconformado por não conseguir realizar cirurgia, policial aciona Ipes na justiça (Fotos: Portal Infonet)
Prontuário médico mostra o pedido de peças para o procedimento
Há mais de dois anos sentindo fortes dores na região da bacia, o policial Jadson Silva, 36 anos, decidiu procurar atendimento médico e acabou descobrindo que tinha uma “artroscopia”, um tipo de cirurgia ortopédica que é utilizada para tratar principalmente de doenças articulares.
Após consulta a um médico em janeiro de 2013, Jadson foi orientando a realizar uma cirurgia de imediato, para que o problema não se agravasse. O médico encaminhou o policial ao Instituto de Promoção e Assistência aos Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde), Unidade de Saúde no qual é conveniado, para realizar o procedimento.
Segundo Jadson, a problemática se deu no Ipes, no mês de maio, no momento da liberação dos procedimentos necessários para a realização da cirurgia médica. Foram pedidos pelo médico 10 peças, sendo que apenas 7 foram autorizados pelo Ipes.
“Segundo o médico não há possibilidade de fazer uma cirurgia sem todo o material solicitado. Eu fui até o diretor do Ipes e ele me informou que eu teria que ver essas essas peças que faltam com o médico. Como vai fazer um cirurgia, faltando peças? questiona.
Diante do problema, o polícial disse ter procurado por diversas vezes a direção do Ipes, porém não obteve êxito. “Eu me sinto decepcionado com o Ipes, já que faço o pagamento em dia. Foram treze meses pagando e quando eu preciso de uma cirurgia, o ipês fecha as portas para mim”, relata.
Cansado do dilema, o Jadson moveu uma ação na justiça contra o Ipes para que fosse feita a cirurgia. "Estou com esse problema há algum tempo e mesmo processando o Ipes, não sei quando irei fazer o procedimento", lamenta.
IPES
Em entrevista ao Portal Infonet, o assessor de comunicação do Ipes, Jason Neto, informou que “toda cirurgia passa por uma perícia feita por médicos. A gente só autoria para cirurgia o necessário. Tem médico que pede algo a mais. Seguimos o que determina o estatuto do plano de saúde, temos um limite seguimos o estatuto do plano”, conta.
Por Leonardo Dias e Verlane Estácio

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