quinta-feira, 24 de abril de 2014

UMA DIVISÃO INFINITA OU UM VERDADEIRO CABO DE GUERRA?


Muito se fala que devemos ter uma representação forte, sólida, com comprometimento coletivo, porém quando para efetivar na prática essa primícia o que vemos é exatamente o contrário. Sem união não haverá nunca a possibilidade desse sonho se tornar uma realidade. Vivemos atualmente um verdadeiro “Cabo de guerra”.

Os anseios das categorias só serão alcançados e efetivamente surtirão os efeitos desejados quando realmente todos, repito TODOS, se conscientizarem de que precisam aderir ao real, unir-se em prol de um bem coletivo e deixarem de se comportar como analfabetos políticos. Tomemos como exemplos recentes as paralisações nos estados da Bahia e Rio Grande do Norte. Lá até mesmo os oficiais não resistiram a pressão salarial e arrochos do governo e não pensaram na divisão, mas sim na soma final. Resultado? Objetivos foram alcançados. Isso é demonstração de união.

Nosso caso aqui é claro. Por mais que haja discordância de muitos, mas enquanto grande parte dos oficiais não sentirem no bolso o peso da necessidade e aderirem em peso ao movimento reivindicatório, podemos esquecer. Não serão grupos e pessoas com filosofias que irão trazer a transformação. Precisamos de práticas! E, diga-se de passagem, a tecnologia que trouxe a modernidade e a facilidade à comunicação, faz de muitos grupos criados no aplicativo chamado WhatZap um verdadeiro instrumento de desagregação. Tem grupos especializados em desconstruir o que muitos tentam ou tentaram construir, isso incluindo a reputação dessas pessoas que de alguma forma contribuíram com a causa, expondo suas imagens, em prol de uma coletividade nem sempre agradecida, guardada as devidas proporções, lógico.

Vamos à lógica de nossa atual situação: Atualmente o quadro de oficiais está praticamente travado e eles insistem em não querer enxergar os fatos concretos, pois querendo ou não muitos estão agregados. Porém, o quadro já está travado de Capitão pra cima e de Tenente, provavelmente, irá travar quando formarem as turmas do CFO III. Resumindo, daqui a dois anos trava geral, tornando-se tanto ou pior quanto o quadro das praças. E a tendência é piorar quando, se por ventura, o TJDFT julgar procedente as ações movidas pelo MP contra os últimos Decretos assinados pelo governo. Aí, meus amigos, sem promoções, Serviço Voluntário, Auxílio-alimentação e Auxílio-moradia, fatalmente o balde irá transbordar.  

Temos duas formas, digamos saudáveis, de aprendizagem nesse mundo: A primeira TRAUMÁTICA e a segunda PRAZEIROSA. Geralmente, qual das duas escolhemos? Resposta fácil né?

No caso da primeira, a mesma só será posta em execução quando chegarmos próximo ao caos e todos atentarem para o fato de que precisamos acordar, pois hoje muitos reclamam, mas pouco produzem e aqueles que têm em sua essência o desejo de mudanças acabam sendo considerados “diferentes” e por assim serem pagam um preço altíssimo.

Agora se todos optassem pela segunda, entendo-a como preventiva. Porém, muitos não estão nem aí nem pra si, imagine o que dizer para o seu próximo! Portanto afirmo, UNIÃO se faz do senso comum de todos. Se um falha, todos falham. É como num jogo de futebol, que quando o time ganha ou perde, não será um ou dois jogadores os responsáveis, mas sim todo o conjunto. Todos teremos nossos créditos, sejam positivos ou negativos e, por analogia digo-vos: Assim como no alfabeto temos várias letras separadas, se não a somarmos jamais conseguiremos formar uma só palavra.

Fonte:  Tenente Poliglota

Nenhum comentário:

Postar um comentário