Delegado Valter Simas diz que taxista reafirma primeiro depoimento (Foto: Arquivo Portal Infonet)
Já foi dado início as investigações para apurar a suposta tentativa de assalto cometida por Ítalo Bruno Araújo Fonseca, enteado do secretário João Eloy que estava acompanhado pelo amigo Eduardo Aragão de Almeida ao taxista Roberto Basílio.
O inquérito foi aberto há dois dias e está a cargo da Delegacia Especial de Turismo (Detur) através do delegado Valter Simas. Ao Portal Infonet, o delegado informou na manhã desta quarta-feira, 28, que o caso está evoluindo.
Indagado se Ítalo e Eduardo possuem passagem pela polícia, o delegado diz não obter a informação, mas afirma que o taxista já prestou depoimento na Detur e confirmou a versão dada na Delegacia Plantonista, onde reconheceu Ítalo Bruno Araújo Fonseca como sendo o homem que apontou armamento e anunciou o assalto exigindo dinheiro na madrugada do último domingo, 25.
“Não tenho a informação se eles têm passagem pela polícia. Não fiz nenhuma pesquisa ainda. Eles foram ouvidos na plantonista e a gente vai ouvir primeiro as pessoas que estavam dentro do veículo, do táxi e algumas já foram identificadas. Ao final, eles [vítimas] serão chamadas para prestar novo depoimento. O taxista e uma passageira já foram ouvidos. Ele falou o que já tinha falado e reafirmado na plantonista”, afirma.
DETUR irá investigar
Por enquanto, o delegado não sabe precisar quantas pessoas ainda terão que ser ouvidas no inquérito. “É muito prematuro porque a gente iniciou o inquérito há dois dias. Qualquer coisa que eu falar aqui vou estar me antecipando aos fatos, eu prefiro ter calma, mas ele vai ser concluído dentro do prazo. O prazo legal é de 30 dias, eu espero concluir muito antes”, diz Valter Simas.
Ele informou também que o delegado Augusto César será investigado pela Corregedoria da Polícia Civil. "Serão inquéritos distintos. O objetivo aqui é investigar o crime cujo taxista diz ser vítima. Com relação ao procedimento do delegado [não ter lavrado o flagrante] do que ocorreu, vai ser feito pela corregedoria”, afirma.
Fonte: Infonet (Aisla Vasconcelos)
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