A decisão foi tomada depois que representantes do governo não aceitaram o reajuste salarial proposto pelas duas categorias
Fotos: Marianne Daffne/LeiaJáImagens
Após a reunião realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta quarta-feira (14), policiais militares e bombeiros decidiram permanecer em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada depois que representantes do governo não aceitaram o reajuste salarial proposto pelas duas categorias. De acordo com eles, apenas dois pontos da pauta foram atendidos. Os profissionais continuarão acampados durante esta noite no Palácio Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife.
O soldado Joel da Arpa, um dos representantes da manifestação, informou os pontos aceitos pelo governo. "Na reunião, eles disseram que iriam investir no Hospital da Polícia Militar e também pagar a gratificação por risco de vida que será inclusa no nosso salário a partir do dia 30 junho, mas os outros pedidos foram negados“, contou. Ele ainda acrescentou que " não foram aceitos nosso pedido de aumento no salário de 50% para soldados e de 30% para oficiais retroativos". O tíquete-refeição, que atualmente é de 154 reais, também não recebeu o aumento desejado. Os profissionais querem que o benefício seja de R$ 500.
Já o Secretário da Casa Civil, Luciano Vásquez, disse que os policiais e bombeiros não estão falando o que foi acordado. "Nada do que eles estão falando é oficial. O governo ainda vai analisar todos os pedidos das duas categorias e vamos divulgar oficialmente a decisão", contou. Ainda de acordo com Vásquez, hoje mesmo um pedido será enviado ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para julgamento da greve. Para acalmar a população, o secretário explicou que está criando ações junto com a Polícia Civil para dar mais segurança a cidade.
A greve dos policiais militares e dos bombeiros foi decretada, na noite da terça-feira (13), após uma reunião entre as categorias e os secretários da Casa Civil Luiz Vásquez e da Casa Militar Mário Albuquerque. Durante todo dia de hoje, um grupo de militares ocupa à frente do Palácio Campo das Princesas em busca de um acordo com o Governo.
Os profissionais pedem, além do reajuste salarial e do aumento no valor do tíquete-refeição, melhores condições de trabalho, aprovação de um novo plano de cargos e carreira e pagamento de uma gratificação para quem fizer cursos de especialização.
Fonte: Leia Já
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