quinta-feira, 8 de maio de 2014

PRISCO PASSA POR PROCEDIMENTO E ESTÁ EM ESTADO GRAVE EM HOSPITAL DO DISTRITO FEDERAL.

Vereador passou por uma cintilografia, diz Secretaria de Saúde do DF.
Prisco deu entrada no Hospital de Base de Brasília no último domingo (4).

Marco Prisco está internado em hospital de Brasília (Foto: Imagem/ TV Bahia)

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) informou por meio de nota oficial, no início da noite desta quarta-feira (7), que o vereador e líder das últimas três greves da Polícia Militar na Bahia (PM-BA), Marco Prisco (PSDB), passou por um procedimento de cintilografia, e que se encontra em estado grave, porém estável, no Hospital de Base de Brasília.

A cintilografia é um exame de imagem, cujo objetivo é avaliar se há fluxo de sangue no músculo do miocárdio, sem precisar utilizar um cateterismo.

Prisco foi  encaminhado para o Hospital de Base na manhã do último domingo (4), após queixar-se de fortes dores no peito. No sábado (3), o vereador relatou o mal-estar no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde está preso desde o dia 18 de abril.

Mal-estar

A princípio o verador foi atendido pela Unidade de Pronto Atendimento de São Sebastião. De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Prisco foi transferido para o Hospital de Base do Distrito Federal porque a unidade pode dar maior suporte no atendimento e realizar "exames mais detalhados".

Ainda de acordo com a SES/DF, a hipótese de infarto foi descartada.

Prisão

Em 23 de abril, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou pedido de liberdade feito pelo vereador. Ele está preso a pedido do Ministério Público Federal (MPF), sob justificativa de "garantia da ordem pública".

Segundo a decisão, Prisco foi detido por causa da ação penal à qual responde, pela greve da PM de 2012. O juiz entendeu que o Código de Processo Penal prevê a prisão de quem possa cometer novamente o crime pelo qual responde. A defesa argumentou que a prisão é ilegal porque a greve na Bahia já terminou e vai entrar com um novo recurso.

A greve durou dois dias e, nesse período, 59 homicídios foram registrados na capital e na região metropolitana, além de 156 roubos de carro e seis furtos. A Justiça Federal estipulou multa em R$ 1,4 milhão e bloqueou bens das associações grevistas. Tropas do Exército chegaram a reforçar a segurança nas ruas da Bahia e a operação foi encerrada na sexta-feira (25).

Fonte:  G1 BA

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