A defesa do vereador Marco Prisco pediu nesta segunda-feira (5) prisão domiciliar ao STF (Supremo Tribunal Federal). Ele foi preso em abril após liderar o movimento de greve dos policiais militares da Bahia.
Segundo a defesa, Prisco sofreu um infarto, durante o fim de semana, no presídio da Papuda, no Distrito Federal, onde está preso. Ele está internado em um hospital em Brasília. O relator do habeas corpus é o ministro Ricardo Lewandowski, que rejeitou outro pedido para libertar o vereador.
Marco Prisco foi preso em Salvador, mas foi transferido para a Papuda porque a ordem judicial determinou que ele deve ficar recolhido em instituição prisional federal. Prisco é presidente da Aspra (Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia) e vereador pelo PSDB em Salvador.
Prisco liderou a greve dos policiais militares da Bahia, que foi encerrado no dia 17 de abril. A prisão dele, no entanto, foi motivada por outra greve, também encabeçada pelo vereador, em 2012. No ano passado, o MPF-BA (Ministério Público Federal na Bahia) denunciou Prisco e mais seis pessoas por crimes praticados contra a segurança nacional durante essa paralisação.
Fonte: Folha de São Paulo
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