Cúpula da SSP garante que tudo será investigado (Foto: Portal Infonet)
Para todas as perguntas que esclareceriam a soltura imediata do enteado do secretário João Eloy, Ítalo Bruno Araújo Fonseca, durante a coletiva de imprensa, a resposta foi que “tudo será investigado”. A coletiva ocorreu na manhã desta segunda-feira, 26, na Sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Ítalo Bruno Araújo Fonseca, enteado, e seu colega, Eduardo Aragão de Almeida, foram presos em flagrante por porte ilegal de armas e assalto, no último domingo, 25.
As explicações sobre as razões que levaram a soltura dos suspeitos, em menos de 24 horas, foram dadas pelo Secretário Adjunto da SSP/SE, João Batista. Questionado sobre o motivo da soltura, explicou que não houve favorecimento. Segundo ele o delegado adotou a postura de “juízo de valor” para liberar Ítalo Bruno Araújo Fonseca, e o colega, Eduardo Aragão de Almeida.
Porte de Armas
Sobre a postura do delegado em não lavrar um flagrante por porte ilegal de armas, a superintendente da Polícia Civil, Catarina Feitosa, explica que o procedimento fica a cargo do delegado. “O flagrante ficou a cargo da avaliação do delegado de polícia e ele entendeu que não houve dolo já que as armas estavam no carro. O caso foi avaliado pelo delegado, pois é ele que pode e deve num momento de suposto crime, avaliar se é um caso de flagrante ou não. Se existe dúvida em relação aos crimes isso será investigado”, completou.
Sobre as armas encontradas no veículo do secretário, a explicação é de que o mesmo anda com as armas por segurança.
O comandante da Polícia Militar de Sergipe, coronel Maurício Iunes, saiu em defesa do Secretário João Eloy e garantiu que teria recebido uma ligação do secretário durante a madrugada, a qual solicitava que o mesmo cumprisse o que determina a Lei.
Deplan
Sobre as denúncias que envolvem uma suposta pressão por parte do delegado, para que os policiais não divulgassem a prisão do enteado do Secretário, Catarina Feitosa, solicitou que os polícias que se sentiram coagidos procurassem a corregedoria, para que seja aberto um inquérito para investigar a denúncia. “Eu quero que esses policiais, que se disseram pressionados, procurem a corregedoria para denunciar”, pede.
Fonte: Infonet (Eliene Andrade)
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