quinta-feira, 5 de junho de 2014

DEMISSÃO.


Depois do episódio ocorrido com a equipe da Infonet, tratada por violência por um policial, setores do Governo se perguntam: “Por quê o governador não afastou João Eloy?”

A Polícia está empenhada em impedir o trabalho da imprensa.

Principalmente no que se refere ao enteado do secretário.

ÁSPERO

Ontem pela manhã, Jackson Barreto teve um diálogo áspero com o secretário adjunto da Segurança, João Batista, ao lhe perguntar o que fez com o policial que atacou os repórteres.

- Ele foi afastado, disse-lhe Batista.

- Afastado? Indignou-se Jackson: “ele deveria estar preso”, determinou.

NO CAFÉ

A indignação de Jackson ocorreu no café da manhã, no hotel Radisson, quando a jornalista Aldací Souza, da Infonet, relatou a abordagem brusca feita pela polícia à equipe.

JB chamou João Batista e perguntou se ele estava sabendo do ocorrido.

- Estou, mas não foi bem assim, minimizou para proteger o policial.

UM DETALHE

Na abordagem, o policial pegou o celular de um estagiário da Infonet e viu as fotografias de uma criança. Perguntou: “é sua filha?”

E ameaçou: “ela pode aparecer morta”.

ENCERRANDO

A equipe da Infonet vinha de Salgado onde fora fazer matéria sobre o enteado de João Eloy e foi interceptada pela polícia. Quem teria autorizado a violência?

O assunto já se tornou nacional e desgasta a imagem de Sergipe.

Fonte:  Coluna Plenário do Faxaju escrita pelo jornalista Diógenes Brayner

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