Sociedade desejava e ainda deseja atitudes de governo
Jackson Barreto pecou também por não ter uma atitude mais forte em relação a SSP e o caso do enteado do secretário e o ato de vandalismo contra a reportagem da Infonet por parte de um policial civil. O policial envolvido no caso não foi afastado, apenas está “gozando” merecidas férias.
A versão policial “salomônica” para conclusão do inquérito do enteado do secretário é hilária. A conclusão “ab absurdo” ser provável que os indiciados tenham perpetrado o crime de usurpação da função pública, conexo com o crime de porte ilegal de arma de fogo, de uso permitido, em vez de crime tentado de roubo, conexo com o crime de porte ilegal de arma de fogo, de uso proibido ou restrito as forças armadas. Em outras palavras, com um argumento baculino, a SSP, de Sergipe D`el Rey, tenta passar a versão de “Brincar de baculejo”, mesmo com o uso de armas restritas as forças armadas.
São apenas dois casos onde o governador optou pela palavra, ao invés de uma atitude mais forte. Sem falar na tentativa de ingerência do MPF no governo estadual, algo nunca visto em Sergipe. E alguns boicotes velados dentro da Procuradoria Geral do Estado. Mais claro impossível.
Os casos da fuga de 52 presos e do enteado do secretário deixaram a sociedade sergipana com uma pulga atrás da orelha. As palavras de Jackson não eram necessárias. A sociedade desejava e ainda deseja atitudes de governo.
Fonte: Blog do jornalista Cláudio Nunes
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