A cada dia se aproxima as eleições. Faltam pouco mais de três meses para que o povo escolha seus representantes nos pleitos de outubro.
Mas e nós, policiais militares? Como estamos?
Não é difícil para qualquer um que esteja engajado nas notícias das casernas decifrarem o cenário atual. De pré-candidatos desconhecidos a insistentes e eternos candidatos, tudo se vê. Não se pode esquecer-se daqueles que ainda ajudam a afundar mais ainda o já complicado cenário, propagando inverdades e descontruindo o que nunca tiveram competência para construir: Uma polícia melhor!
Jamais poderemos fazer política com pensamentos inarredáveis. Muitas vezes no recuo se revela a grandiosidade dos gestos. A sabedoria está na humildade, no discernimento, na renúncia, na compreensão superior dos fatos.
Entendo que sempre devemos construir política permeada pelo diálogo, sem intransigência negocial, pois não é bom transformar a firmeza em intransigência. Num regime democrático não há lugar para imposição, pois se houver, estará fadado ao insucesso. A legitimidade democrática e a negociação são regras em democracia. Afinal escolhidos por sua excelência o eleitor, legitimados e contratados pelo voto, devem os líderes exercitar a ética e o diálogo na política, ser exemplo para a história.
Como efetivamente estamos a atravessar uma lamentável administração ungida a fórceps e democraticamente ilegítima, impõe-se a unidade de ações, pensamentos e forças com o escopo precípuo da retomada do poder solapado, arrebatado de forma cruel e abrupta das mãos do povo, a fim de se evitar a quarta edição de um livro já velho e vergastado em sua forma e conteúdo para enfim, exorcizar de vez a política do maquiavelismo que tanto macula nossa política e, ao maculá-la, infelicita o povo.
O bom senso, a visão realista, a contemplação do quadro que se descortina sem paixão que mascara a razão, exigem renuncia, desarmamento de espíritos, desconstrução do antagonismo, convergência de propósitos e homogeneidade das agremiações e seus líderes oposicionistas na busca da alvorada muito próxima que os eleitores usurpados estão a reclamar.
Que venham as eleições e, se Deus quiser, que tenhamos chegado a um consenso do que precisamos e quem queremos. O que jamais podemos deixar escapar é a necessidade de mantermos a representação que conquistamos com muita esperança, suor e sacrifícios.
Fonte: Blog Tenente Poliglota
Nenhum comentário:
Postar um comentário