Foto: Portal Mídia Ninja
“Se não tiver direitos não vai ter Copa”, esse foi o grito de guerra quase unânime dos manifestantes que compareceram ao 9º ato de indignação popular contra a Copa do Mundo. A concentração do manifesto foi realizada em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, por volta das 15 horas, e reuniu cerca de 400 pessoas. Como nos protestos anteriores, os manifestantes criticavam os gastos públicos relacionados ao mundial de futebol, a desmilitarização das Polícias e sobre o direito de manifestar livremente.
A manifestação seguiu aproximadamente 5km até chegar a Federação Paulista de Futebol, próximo ao terminal da Barra Funda. Em homenagem aos operários que morreram trabalhando nas obras dos estádios, os manifestantes fizeram uma intervenção artística no chão e um minuto de silêncio às vítimas. Em ação de repúdio dos protestantes, uma bandeira do Brasil foi queimada em frente ao prédio da federação.
Todo o trajeto foi acompanhado pela Polícia Militar, que estreou a armadura antiprotestos apelidada como “Robocop”, que será utilizada durante os protestos que estiverem relacionados à Copa. A manifestação foi pacifica e terminou por volta das 19 horas.
Fonte: Estadão
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