Essa é a rotina dos policiais militares, que em número reduzido prende bandido e apreende menores inocentes por “atos infracionais”.
É preciso pensar melhor e rápido sobre o problema da redução da maior idade penal. Não é possível continuar como está. Menores estão aterrorizando a população, praticando atos infracionais com requinte de crueldade.
Em Aracaju, esta semana, um fato chamou a atenção das autoridades e também dos jornalistas que fizeram as matérias.
Antes de falar sobre o assunto, é preciso lembrar que o menor estado da federação tem o menor número de policiais militares por conta da falta de concurso público mas mesmo assim, é a policia que mais prende e que mais trabalha em defesa da população. Na verdade, a policia militar de Sergipe “brinca de gato e rato”. A PM prende e poucos dias depois o sistema solta.
Em Sergipe, por conta do preparo dos militares, em mais de um ano que não se tem noticias de que um PM tenha cometido “excesso”, ou seja, praticado algo que tenha gerado reclamação, a não ser por conta dos parentes dessas crianças que acham “exagero” quando um PM se vê obrigado a atirar na perna de um desses “inocentes infratores”, como foi o caso do menor que apontou um 38 para os PMs e puxou o gatilho. O revólver ruim como o dono, negou..
Agora vamos a uma “estória” tétrica que envolve um desses inocentes que inofensivamente matou dois, disparou contra policiais e fez idosos reféns.
Um jovem de 17 anos, foi apreendido após realizar assaltos, tentar disparar contra policiais e em seguida fazer um casal de idosos refém. Para poder apreender o menor de 17 anos, a policia teve que negociar muito já que ele “exigiu” a presença da mãe e da imprensa. É bom lembrar que durante todo o tempo ele manteve, durante o ato infracional, um revolver calibre 38 apontado para os idosos.
Esse mesmo menor de 17 anos esteve no Cenam após cometer o ato infracional de ferir a golpe de faca, duas pessoas no Pré-Caju. Como é menor, ficou pouco tempo apreendido e em seguida liberado para que pudesse continuar a cometer os “atos infracionais”.
Em um ano, esse menor de 17 anos feriu dois a golpe de faca, tentou disparar contra policiais militares e manteve um casal de idosos sob a mira de um revólver. Pelo menos é o que se sabe até o momento.
Agora eu tenho certeza de uma coisa. Todos os jornalistas que cobriram o fato gostariam que ele tivesse 18 anos para poder escrever. “Um marginal assassino e covarde tentou matar policiais militares e em seguida de forma mais covarde ainda fez um casal de idosos reféns. Esse marginal foi preso e encaminhado ao presídio onde será julgado e pegará prisão perpétua por suas ações covardes e pelo instinto assassino, já que se continuar solto, continuará roubando, matando e destruindo famílias”. Claro que essa situação é fictícia e é o desejo de apenas 90% da população. Portanto vamos continuar como estamos.
Mas como é menor de 17 anos, então a redação da matéria jornalística terá que ser assim: “um adolescente de 17 anos, em um ato de desespero, cometeu dois pequenos atos infracionais. Inocente e sem saber que poderia matar, o jovem adolescente de 17 anos, em um ato desesperado tentou disparar contra PMs, não com a intenção de matar, mas num ato de desespero. Em seguida, muito assustado e de forma inocente ele invadiu uma residência e apontou um revolver calibre 38 para dois idosos. O menor inocente foi apreendido pela policia e encaminhado ao Cenam onde passará alguns dias e sairá logo em seguida, totalmente recuperado”. Já essa situação é real. Os jovens inocentes continuam a praticar os “atos infracionais” até completarem maior idade e ai sim, poderem matar com mais requinte de crueldade, já que na adolescência puderam ter boas aulas sem serem interrompidos por muito tempo, uma vez que quando são apreendidos, as benesses da Lei, os deixa pouco tempo presos. Desculpem, APREENDIDOS.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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